Chega a Belém, no dia 05 de julho, após itinerância nacional, Juruti – Festival das Tribos, exposição do fotógrafo paraense Alexandre Baena

No dia 05 de julho, às 19h, a Galeria Fidanza, espaço no Museu de Arte Sacra do Pará, recebe a exposição _Juruti – Festival das Tribos,_ retratada pelas lentes do fotógrafo paraense Alexandre Baena, que apresenta a exuberante festividade dos povos originários da Amazônia Paraense, imagens do espetáculo apresentado a céu aberto no final do mês de julho na cidade do oeste do Pará.

                   

A mostra fotográfica, projeto idealizado pelo Senador Jader Barbalho, foi lançada oficialmente no dia 20 de fevereiro de 2024, no Senado Federal, em Brasília, seguindo em itinerância para o Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Bahia, Amazonas e agora chegando à capital paraense. A exposição é parte integrante das comemorações pelos 30 anos do Festribal.

 

Com a curadoria do fotógrafo Alexandre Baena, a mostra remete ao compromisso com a salvaguarda da cultura e tradições dos povos originários e a mensagem clara que o festival passa pela preservação do meio ambiente.  “A imersão na festividade não foi apenas participar e fotografar um momento, o festribal é o relato da cultura e história Munduruku e Muirapinima, narrado de forma excepcional, são seus cantos, tradições, dança, a essência de uma ancestralidade que merece toda atenção e respeito, nos remetendo também ao compromisso de preservação da cultura e do meio ambiente”, enfatiza Baena.

 

 

A exposição também é um convite para se conhecer as raízes culturais do Estado do Pará, “levamos ao Brasil, não apenas imagens, mas as raízes Munduruku e Muirapinima, a paixão, o amor de um povo expresso em uma das mais ricas manifestações culturais da Amazônia Paraense, realizada na cidade de Juruti, são 14 telas que representam a força pulsante do Tribódromo durante o Festribal em todo seu êxtase, um convite deixado aos nossos irmãos de cada região brasileira para conhecer o Pará”, ressalta o artista.

 

O Tribódromo é o palco das apresentações onde as tribos Muirapinima (vermelho e azul) e Munduruku (vermelho e amarelo) se enfrentam pela conquista do título. A festa retrata a cultura indígena em forma de música, artes cênicas, alegorias e danças. O modo de vida do caboclo, os rituais indígenas, o pescador e o farinheiro são algumas das inspirações do festival. O Festribal se personifica em sua gente que traz um legado indígena ressaltando a importância dos povos originários impressos nos costumes, tradições e lendas, a cidade de Juruti é cercada por rios, florestas com uma riquíssima biodiversidade, com aproximadamente 60 mil habitantes. A festividade tem o objetivo de resguardar as tradições indígenas para esta e as futuras gerações.

 

Nos trabalhos de Baena destacam-se trabalhos com abordagens culturais, com cinema, documentários, teatro, além de produções com temáticas nas áreas de direitos humanos, natureza e meio ambiente, institucional e publicitário. No ano de 2023, realizou sua primeira itinerância nacional, que teve como tema a Marujada, devotos de São Benedito, a exposição Esmolação – Imagens da Marujada de Bragança pelo Brasil, apresentada em São Paulo, Brasília, Bahia, Paraná, além de Belém e Bragança, no Pará.

 

Ao final da itinerância nacional será entregue para o acervo de cada espaço que recebeu a exposição _Juruti- Festival das Tribos,_ tela da mostra fotográfica. A exposição tem o patrocínio da Prefeitura de Juruti, Governo do Estado do Pará através do Banpará, Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Secretaria de Estado de Turismo do Pará (Setur), com realização MAB comunicação.

 

Serviço:

 

Exposição itinerante ‘ _Juruti – Festival das Tribos’_ 

 

Artista: Alexandre Baena

 

Abertura: 05 de julho de 2024

 

Hora: 19h (dezenove horas)

 

Período: 04 a 20 de julho de 2024 

 

Técnica: Fotografias

 

Local: Galeria Fidanza – Museu de Arte Sacra, Praça Frei Brandão, s/nº – Cidade Velha, Belém-Pará.

 

 

 

Fonte: Assessoria

 

Por Bernadete Barroso