A jovem Júlia Branches, formada em Design Gráfico pela Universidade da Amazônia (Unama) em 2024, estreou na literatura infantil com o livro A Formiga e o Dragão. A obra foi lançada na 22ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), o maior evento literário da América Latina.
O livro nasceu como um projeto acadêmico, desenvolvido durante uma disciplina do curso de Design Gráfico. Foi a primeira incursão de Júlia no universo editorial, unindo sua paixão pela ilustração com os conhecimentos adquiridos na graduação.
Segundo a autora, o talento para o desenho foi cultivado desde cedo, mas foi na universidade que ele ganhou foco e técnica para se transformar em um produto profissional.
Para criar A Formiga e o Dragão, Júlia aplicou conceitos de teoria das cores e gestalt visual, desenvolvendo uma narrativa visual atraente e acessível ao público infantil. “Queria algo simples de entender, com traços e estilos que conversassem com as crianças”, explica. Embora a criação dos personagens tenha sido rápida, o desafio maior foi diagramar o livro, tarefa em que contou com o suporte dos professores em um trabalho interdisciplinar. Inicialmente, o projeto não tinha intenção de publicação – seu propósito era apenas atender à avaliação final da disciplina.
No entanto, o talento de Júlia chamou a atenção de professores, amigos e familiares. Com o incentivo da mãe, ela decidiu transformar o projeto em realidade e buscar editoras. O esforço deu frutos: ainda em 2024, Júlia lançou A Formiga e o Dragão durante uma sessão de autógrafos em um casarão histórico na FLIP.
Confiante no futuro, Júlia acredita que o design gráfico será sempre o eixo central de sua jornada. Sobre a possibilidade de seguir como escritora infantil, ela diz: “Ainda não sei, mas o design gráfico é meu mundo, e é nele que quero continuar explorando.”
Fonte: Assesssoria
