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Cine Líbero Luxardo recebe pré-estreia de ‘Vatapá ou Maniçoba’ para os produtores da obra

A obra fala sobre equilíbrio nas relações com tempero paraense

O Cine Líbero Luxardo da Fundação Cultural do Pará (FCP) recebeu nesta segunda-feira, 6, a sessão de pré-estreia para a equipe de produção do filme “Vatapá ou Maniçoba?”, que fala sobre equilíbrio nas relações com tempero paraense.

“Poder mostrar para a equipe o trabalho que eles se esforçaram tanto, o audiovisual é uma coisa de equipe. Envolve muita gente, a gente teve uma equipe muito grande nesse filme, então espero que seja ótimo. É muito emocionante, graças ao apoio do Líbero Luxardo, poder usar esse espaço, que é um lugar que eu tenho muito carinho, para exibir o filme nessa sessão especial. Estamos em um momento que a gente vive muito polarizado, o ‘Vatapá ou Maniçoba’, traz essa ideia de que a gente pode ser diferente e não tem problema com isso”, destaca o diretor do filme, Fernando Segtowick.

Foto: Arthur Andrade / Ascom FCP

Nadia Alves, gerente do Cine Líbero Luxardo, fala sobre a importância do evento. “É sempre relevante abrir as portas para essas produções locais, principalmente pelo fato dessa obra estar sendo produzida com uma co-participação da Globo Filmes. O filme será nacionalmente divulgado, levando a nossa gastronomia rica para todo o país”, destaca.

Sinopse – Entre vatapá e maniçoba, você escolhe somente um ou opta pela combinação diferenciada que só a culinária paraense pode proporcionar: a “vataçoba”? O equilíbrio entre as duas iguarias é a metáfora perfeita para a relação entre pai e filha retratada no longa “Vatapá ou Maniçoba?”, da Marahu Filmes, com Adriano Barroso, Iza Moreira e Astrea. O filme, realizado em coprodução com a Globo Filmes e a TV Liberal, conta com a direção de Fernando Segtowick, roteiro de Lúcia Tupiassú e consultoria artística de Jorge Furtado.

A história começa com a jovem Marcely, que acabou de se mudar para a casa do pai Jurandir e sua avó Ana. Ela precisa se adaptar à nova rotina enquanto ensaia para vencer sua primeira – e tão sonhada – batalha de MCs, ao mesmo tempo, em que seu pai prepara tudo para que ela participe de um baile de debutantes. Entre os desencontros dentro de casa e os duelos de rima na rua, ela descobre que numa família pode caber um pouco do gosto de cada um.

Maurício Moraes, assistente de direção do filme ‘Vatapá ou Maniçoba’, destaca que o trabalho desenvolvido pela FCP se mostra como mais um espaço para o cinema paraense e acrescenta. “Estou muito ansioso para ver o resultado. Foi um filme com muitos meses de trabalho, principalmente para mim. Então, tô com uma expectativa muito alta”, declara.

“Participar dessa produção foi muito especial, as equipes estavam muito dedicadas e comprometidas entre elas. Além disso, a importância de um longa-metragem de ficção, neste contexto audiovisual paraense. Ao saber da exibição em rede nacional, a gente ficou bem animado, porque por vezes a gente faz algumas produções que não têm tanta distribuição”, destaca Beatriz Oliveira, produtora de objetos no departamento de arte.

Oportunidades – Em 2024 houve um boom na produção de filmes e de documentários curtas, médias e longas-metragens por conta do aporte financeiro da lei pública Paulo Gustavo. Então, o Líbero, desde a pandemia, quando retomou a atividade, já existia o projeto ‘Janelas’, que dá visibilidade a essas produções locais, que não tem espaços de exibição no circuito comercial. Então, gostamos de receber tudo que foi produzido e que pudemos mostrar, que é justamente para fortalecer e para estimular cada vez mais a produção audiovisual.

Foto: Arthur Andrade / Ascom FCP

 

Fonte: Agência Pará

Texto: Arthur Andrade

Por Aycha Nunes (FCP)
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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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