COP30: Belém começa contagem regressiva, com show histórico de Alok, para 250 mil pessoas
Evento gratuito reúne 250 mil pessoas no estacionamento do Mangueirão numa noite de música, emoção e celebração do protagonismo global de Belém
Belém foi tomada pela vibração de 250 mil pessoas na noite deste sábado, durante o show histórico do DJ Alok, que marcou oficialmente a contagem regressiva para a Conferência das Partes (COP 30), que acontecerá em novembro de 2025, na capital paraense.
A apresentação gratuita no estacionamento do estádio Mangueirão reuniu artistas locais como Joelma, Gaby Amarantos, Viviane Batidão, Pinduca, Zaynara e DJ Elison, fãs de diferentes gerações para uma celebração única, que mesclou música eletrônica, carimbó, calipso e brega, além de tecnologia de ponta, com drones montando a frase COP 30 Belém no céu, e a força cultural de uma cidade que se prepara para receber o maior evento global sobre clima e preservação ambiental.
A grandiosidade do evento foi sentida por todos que estiveram presentes. O universitário Diego Coelho, de 21 anos, chegou cedo para garantir um bom lugar. “É surreal pensar que faltam 352 dias para a COP 30, que coloca Belém no mapa (mundial). Então esses artistas internacionais aqui é uma valorização do nosso espaço, juntamente com os demais artistas que são da nossa terra. Traz a valorização cultura, valorização da nossa terra e do nosso povo”, destacou.
Por ocorrer em um espaço amplo como o estacionamento do estádio Mangueirão, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) instalou uma unidade móvel do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) com pontos focais das forças de segurança para monitoramento das câmeras, registro de ocorrências e qualquer atendimento relacionado a segurança.
Além disso, mais de 800 agentes de segurança pública atuaram na garantia do conforto e segurança do público, famílias compartilharam este marco histórico para a cidade.
O médico Marcus Preti trouxe sua filha Helena, de 11 anos, para vivenciar uma oportunidade única. Paulistano de 53 anos, mas radicado no Pará há 12, Marcus acredita que Belém estando no centro dos grandes debates do mundo só traz benefícios à população.
“Eu fico muito feliz que Belém está resgatando esse cunho social, cultural, para que as pessoas se congregam. Este é o primeiro show da Helena e tenho certeza que ela não esquecerá”, acrescentou.
Em animação total, Helena é fã do Alok e sairá do espaço do Mangueirão com lembranças únicas. “Estou muito emocionada. Eu espero que o Alok faça um evento que chame as pessoas para a nossa cultura, que ele chame as pessoas de outros países, de outros lugares, que ele envolva mais a nossa cultura. Estou muito feliz”.
Walquiria Alves, professor de geografia de 52 anos, não escondeu sua animação. “Além de curtir o Alok, estou muito animado para ver o impacto que a COP 30 trará para Belém e para a Amazônia. Este evento é sobre mais que música, é sobre colocar nossa região no centro das discussões globais sobre o futuro do planeta”, afirmou.
Com o show do DJ Alok, Belém reafirma sua posição como um destino estratégico para grandes eventos internacionais. Desde as rodadas de negociações do G20 em 2024 até a realização da COP 30 em 2025, a cidade está cada vez mais consolidada como protagonista em discussões globais e celebrações culturais de grande impacto.
Outro grande marco no calendário é o evento ‘Amazônia para Sempre’, programado para setembro de 2025, que reforçará a importância da região na agenda global de sustentabilidade.
Um show de música e propósito
O “Aurea Tour” trouxe uma experiência inesquecível ao público. Com uma pirâmide de LED de 10 andares de altura, Alok apresentou um espetáculo audiovisual com mensagens de impacto ambiental e social, reforçando o espírito da COP 30. “Belém está entrando para a história. É uma honra fazer parte desse momento tão especial”, declarou o DJ durante a apresentação.
COP 30: um futuro sustentável começa agora
A realização da COP 30 em Belém será um divisor de águas para o Pará e a Amazônia. O evento reunirá líderes globais, ambientalistas e comunidades locais para discutir soluções climáticas e fortalecer a preservação da floresta. Além disso, representará um legado de infraestrutura, oportunidades e reconhecimento para a região.
Fonte: Agência Pará
