Museu do Amanhã (RJ) chega a Belém em sua primeira itinerância com a exposição ‘Fruturos – Tempos Amazônicos’
Mostra poderá ser visitada em Belém, de 2 de outubro a 1º de dezembro, no Museu do Estado do Pará.
Pela primeira vez, uma exposição realizada pelo Museu do Amanhã e pelo IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão vai ultrapassar as barreiras físicas da instituição e da cidade do Rio de Janeiro e iniciar uma itinerância pelo Brasil, em parceria com a produtora Automatica. A exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos”, apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura, faz sua quarta parada, dessa vez no Museu do Estado do Pará, a partir do dia 2 de outubro.
A mostra vai apresentar a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento milenar presentes no maior bioma tropical do mundo, além de propor novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidenciar o caráter urgente de sua conservação.
“Estamos muito felizes com nosso primeiro projeto de itinerância, que é uma conquista muito importante para o Museu do Amanhã e reforça o pioneirismo do IDG. A iniciativa confirma o alcance do Museu, agora de forma geográfica, para além do ambiente virtual. Esse projeto traz ainda um chamado e um importante alerta sobre o que podemos fazer pela preservação de um dos maiores patrimônios mundiais, que precisa de soluções urgentes para sua manutenção”, explica Fabio Scarano, curador do Museu do Amanhã.
Uma das principais características do projeto de itinerância é a adequação e customização da mostra de acordo com o destino. Ele ganha diferentes formatos e tamanhos a cada cidade por onde passa. Em Belém, a artista Moara Tupinambá foi convidada a ocupar uma sala com uma proposta inédita. As fotomontagens e um vídeo, presentes na obra “Maenry Tupinambá, eu existo!”, são fruto de uma colaboração da artista Moara Tupinambá com a Aldeia Tucumã Tupinambá e parentes da Aldeia Papagaio do Rio Tapajós, e transmitem uma poderosa mensagem de ancestralidade, identidade, espiritualidade, memória coletiva e resistência.
A mostra é dividida em sete áreas que abordarão temas como fauna, flora, povos e cultura. Ao longo da exposição, o visitante poderá se integrar e se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que trará atividades interativas com elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região.
A mostra convida o público a experimentar a sensação de um mergulho em um lago amazônico, ressaltando a importância da diversidade de povos e abordando temas que tentam compreender e escutar quem vive na região e luta pela implementação de dinâmicas econômicas benéficas ao bioma tropical e a sua população.
“Apresentamos este percurso pelo tempo, nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
Serviço:
Exposição Fruturos – Tempos Amazônicos itinerância. Abertura – 1º de outubro de 2024, às 18h. Visitação de 2 de outubro a 1º de dezembro de 2024 – de terça à domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita e classificação indicativa livre. Visitas agendadas com equipe educativa para grupos escolares e instituições. Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém – PA.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell Brasil, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM, Volvo e TAG. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Mercado Livre e Águas do Rio, conta ainda com apoio de Bloomberg, Caterpillar, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix, Revista Piauí e Curta On e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.
Sobre o IDG
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Responsável pela gestão do Museu do Amanhã dentre outros equipamentos no país, o Instituto atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais.
Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org
Sobre a produtora Automatica
Automatica é uma empresa que desenvolve projetos culturais desde 2005, atuando na criação, produção, curadoria, gestão, coordenação e consultoria de exposições, programas educativos, publicações e outras atividades ligadas à produção artística. Trabalha com artistas, curadores, críticos de arte, historiadores da arte, instituições culturais, patrocinadores públicos e privados. Participa de editais e prêmios, e elabora projetos para as leis de incentivo nas três esferas da administração pública. Entre projetos de destaque estão “Hélio Oiticica – Museu É o Mundo” (2010), “Van Gogh e seus Contemporâneos” (2022), “Contramemória” (2022), “Negros na Piscina” (2023) e “Festas, sambas e outros carnavais” (2023). Para ser mais, visite automatica.art.br.
Sobre o Museu do Estado do Pará
O Museu do Estado do Pará (MEP), atualmente abrigado no Palácio Lauro Sodré, foi criado em 18 de março de 1981. O Palácio, incialmente de taipa e pilão, foi erguido na forma que conhecemos hoje século XVIII. Após mais de dois séculos de funcionamento como sede administrativa do Governo do Pará, deu lugar ao espaço musealizado. Com a criação do Sistema Integrado de Museus e Memoriais em 1998, o MEP foi incorporado a esta estrutura administrativa e ocupa um lugar central na guarda dos acervos dos demais museus que compõe o SIMM.
Atualmente, o Museu dispõe de um acervo diverso, composto de pinturas, mobiliário, acessórios, fotografias, entre outros bens, que incluem o próprio edifício como testemunhos de diferentes contextos da história do Pará. Parte deste acervo compõe a exposição de longa duração nos salões nobres do pavimento superior e no pavimento térreo, e possui as galerias Manoel Pastana e Antonio Parreiras destinadas a receber mostras de curta e média duração.
Por: Gil Sóter/ Assessoria de Imprensa