Minha Casa, Minha Vida: moradores serão beneficiados com bibliotecas
Até o final de 2026, pelo menos 1.500 conjuntos habitacionais devem ter espaços de leitura com acervo de, no mínimo, 500 exemplares
A abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, nesta quinta-feira (5), foi palco de mais uma etapa do Novo Minha Casa, Minha Vida: a implantação de bibliotecas comunitárias. Um acordo foi assinado entre o ministro das Cidades, Jader Filho, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, na presença do presidente Lula – que assinou neste dia o decreto que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE).
“Vamos chegar em alguns municípios onde não há bibliotecas em funcionamento e a Biblioteca do Minha Casa, Minha Vida vai atender não só os beneficiários, mas servirá a toda uma comunidade, resgatando o que deveria ser uma obrigação”, destacou o ministro Jader Filho.
“Essa parceria com o Ministério das Cidades será uma virada de chave para o acesso ao livro e à leitura. Significa ampliar e qualificar a nossa própria ideia de casa e incluir o direito de consumir literatura às famílias”, destacou a ministra Margareth Menezes.
Serão implementadas cerca de 1,5 mil bibliotecas, com entregas previstas entre o segundo semestre de 2025 e o fim de 2026. Cada uma terá algo em torno de 500 livros (são 750 mil livros no total), selecionados pelo PNLD Literário.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) vai atuar diretamente na construção do acervo. “A ABL comprou essa ideia e agradeço ao Merval Pereira por estar conosco nessa empreitada. É dessa forma que vamos construir o caminho para que o Brasil seja um país de leitores”, finalizou Jader Filho.
A primeira biblioteca do Minha Casa, Minha Vida deve ser erguida no Residencial Cidade Jardim 2, em Fortaleza (CE), que terá quase 1.300 moradias e está previsto para ser entregue no próximo mês.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades