MCMV ajuda a mudar a vida das mulheres
Programa prioriza mulheres na assinatura do contrato
Em entrevista ao programa “Brasil em Dia”, do Canal Gov (EBC) a diretora do Departamento de Produção Social de Moradia da Secretaria Nacional da Habitação do Ministério das Cidades, Alessandra D’Avila, afirmou que o programa Minha Casa, Minha Vida tem 85% de mulheres na linha subsidiada. Já na linha financiada, as mulheres representam metade dos contratantes.
O programa determina que os contratos sejam assinados prioritariamente em nome da mulher. No caso de chefes de famílias que foram abandonadas ou estão separadas, mas ainda casadas no papel, elas podem fechar o contrato mesmo sem autorização do marido. Segundo D’Avila, “a medida reconhece que as mulheres sofrem mais em situações de vulnerabilidade e geralmente são as responsáveis por cuidar dos filhos”.
Mãe de cinco filhos e trabalhando como faxineira, Daniela é moradora de um apartamento do MCMV e não gosta nem de lembrar do local onde morava.” Eu morava numa palafita onde a gente não tinha saneamento, não tinha água encanada, a gente vivia… vamos dizer, num caos”. A situação dela mudou em dezembro, quando conseguiu um dos 600 apartamentos do condomínio Encanta Moça do programa Minha Casa Minha Vida em Recife. “Eu posso dizer que eles acertaram muito nisso, e todas nós que temos esse privilégio somos muito gratas” declara a beneficiária.
A assinatura do contrato em nome da mulher traz uma estabilidade financeira e uma segurança importante, afirma a diretora do Ministério das Cidades, lembrando que menos de 60% das mulheres com filhos estão empregadas no país, enquanto entre os homens com filhos, quase 90% estão empregados. “Então, esse é um importante instrumento de combate à desigualdade de gênero”, afirma.
Assista aqui a íntegra da entrevi
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades