Servidores da Codem discutem combate à violência doméstica e proteção às mulheres
A Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), por meio da Gerência de Desenvolvimento de Pessoas (GDP) realizou na tarde desta sexta-feira, 23, palestra “Os desafios sobre o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher – A importância das políticas públicas do acolhimento e assistência jurídica”.
O evento, relativo ao mês “Agosto Lilás”, que busca sensibilizar e combater a violência contra as mulheres, foi realizado no auditório da Codem, com palestras da equipe psicossocial da Coordenadoria da Mulher de Belém (Combel), formada pelas assistentes sociais Lianna Calliari Costa e Halyne Santana e a psicóloga Nirna Tourinho.
A palestra serviu para debater e caracterizar os cinco tipos de violências mais comuns sofridas pelas mulheres e tipificadas na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
Violência Psicológica
É considerada violência psicológica qualquer conduta que cause danos emocionais e diminuição da autoestima; que prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões).
A violência sexual é qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força
A violência patrimonial é entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
Há ainda a violência física, que é qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher), e a violência moral, considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Para a servidora Helenira Ribeiro Rezende, o evento foi oportuno para reflexão e compartilhamento de informações sobre como reconhecer as formas de violências sofridas pelas mulheres. “Os casos de violências tendo como vítimas nós, mulheres, têm aumentado de forma assustadora. É preciso, infelizmente, reconhecer essa triste realidade e saber como enfrentá-la”, disse a servidora.
A psicóloga da Codem, Jaqueline Cunha, disse que a informação é um fio condutor precioso para a conscientização, que, aliada à realização de eventos, como os relacionados ao “Agosto Lilás”, ajuda a fazer o enfretamento aos casos de violências sofrido por mulheres.
“O caminho é o do debate amplo e fraterno; a informação e conscientização dos nossos servidores, que, mesmo em uma sexta-feira, à tarde, compareceram em bom número e participaram da atividade, muito bem conduzida pelas palestrantes”, destacou Jaqueline Cunha.
Fonte: Agência Belém