Ana Unger apresenta: “O Rei e o Jardineiro” que leva a obra de Paes Loureiro ao palco do Theatro da Paz
Uma produção única do Centro de Dança Ana Unger nos dias 22 e 23 de junho, em Belém
Nascido em Abaetetuba, Paes Loureiro é reconhecido como poeta, prosador e ensaísta, com uma obra que reflete uma profunda conexão com a cultura e o imaginário amazônicos. Em comemoração aos seus 85 anos, a obra infantil “O Rei e o Jardineiro” ganha vida através da interpretação da Companhia de Dança Ana Unger.
“As palavras do poeta ecoam pelos cenários, criando atmosfera que transportam o público para dentro do livro. Diálogos intensos e monólogos reflexivos dão voz aos anseios dos protagonistas”, afirma Ana Unger.
A montagem do palco será realizada a partir do dia 20 de junho, e será mais um momento de celebração dos valores de amizade, honestidade, lealdade, perseverança, esperança e sabedoria, explorados de forma única nas páginas do livro. A história que combina elementos de conto de fadas com a riqueza da cultura amazônica, oferece uma mensagem poderosa sobre resiliência e a importância da preservação da identidade.
Um espetáculo infantojuvenil, que promove o diálogo entre a dança, o teatro, a música e canto. Um elenco 100% de artistas paraenses. Uma música original, composta exclusivamente para o espetáculo e a volta da professora Ana Unger para a cena, com um personagem criado para ela.
Fundado em 1998, o Centro de Dança Ana Unger tornou-se um bastião da formação e da educação artística na região, destacando-se pela excelência técnica e pela valorização da identidade amazônica em suas produções.
Além de destacar talentos locais, a produção conta com a participação de convidados especiais, como o renomado ator e diretor Cláudio Barros, e a trilha sonora original composta pelo mestre Jacinto Kahwage, enriquecendo ainda mais a experiência sensorial do espetáculo.
O diretor e produtor, Cláudio Barros diz que fazer parte do projeto, antes de qualquer coisa, está sendo um privilégio desafiador. Desafio de escrever o roteiro, baseado no trabalho de um poeta referência para todos nós artistas amazônidas. Depois do roteiro aprovado, inclusive pelo poeta, outro desafio foi traduzir o roteiro em movimentos coreográficos, cenas e cantos. Acho que fazer o Rei foi o mais fácil e divertido. Agora, o desafio é segurar a ansiedade para o dia da estreia”.
“O Rei e o Jardineiro” é mais do que uma simples peça de teatro; é uma celebração da cultura amazônica, uma homenagem ao grande Paes Loureiro é um convite para o público mergulhar em um universo de cores, sons e emoções.
