Saúde

No Março Azul, mês de conscientização sobre o câncer colorretal, ONG Zoé leva atendimento que pode salvar vidas para Belterra, no Pará

Na última semana de março, 17 voluntários da ONG Zoé – entre eles, médicos e profissionais de enfermagem – atuam no Hospital Municipal de Belterra (PA), com exames de colonoscopia, que pode diagnosticar e retirar o pólipo do intestino antes que ele evolua para um câncer, e de endoscopia, além de consultas com gastroenterologistas. Tudo isso faz parte da 34ª expedição da ONG no Pará que atua desde 2019 na região, proporcionando acesso a saúde especializada às comunidades ribeirinhas dos rios Tapajós e Baixo Amazonas.

Desde sábado, 22, até o dia 30 de março, a Zoé, ONG com sede em São Paulo, realiza sua 34ª expedição de saúde no Pará. Durante esse período, o time de 17 voluntários da Zoé, composto por médicos, profissionais de enfermagem e de suporte, atuam no Hospital Municipal de Belterra (PA), engajados na campanha Março Azul de conscientização
sobre o câncer colorretal, doença oncológica que pode afetar o intestino e o reto. No total, estão previstos cerca de 500 atendimentos, entre exames de colonoscopia e endoscopia, além de consultas com gastroenterologistas.

De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), só neste ano, deverão ser diagnosticados no Brasil 45.639 novos casos de câncer colorretal, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de colorretal ocupa a terceira posição entre as doenças oncológicas mais frequentes no Brasil.

A Região Norte acompanha o cenário brasileiro em relação a esse ranking, com o câncer colorretal também na terceira posição em termos de incidência, atrás apenas do câncer de mama e de próstata. E dentro da Região Norte, em número de casos por ano, o Pará está na primeira posição, com 640; seguido do Amazonas, com 300
e de Rondônia, com 210. Os dados são do INCA, considerando o ano de 2023.

Foto: SM2 Fotografia

Um câncer evitável
Apesar da alta incidência, o câncer colorretal pode ser evitado, alerta o médico endoscopista Marco Aurelio D’Assunção, um dos fundadores da ONG Zoé e líder da expedição. Isso porque a doença tem inicio com uma lesão pequena e não maligna nas paredes do intestino. O exame de colonoscopia é capaz de identificar as lesões
com potencial de malignidade e removê-las, evitando um futuro câncer. Além disso, é possível diagnosticar um câncer colorretal em fase inicial quando as chances de sucesso do tratamento são maiores.

Outra medida importante no combate ao câncer colorretal é a prevenção. Nesse contexto, uma das recomendações é adotar uma alimentação que inclua o consumo de frutas e hortaliças; evitar o consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas, refrigerantes e outras bebidas açucaradas. Excesso de carne vermelha e alimentos calóricos e/ou gordurosos também aumentam o risco para a doença, assim como sedentarismo, obesidade e tabagismo.

Treinamento para equipe local
Além do atendimento a pacientes, a equipe da Zoé ministra treinamento para médicos e enfermeiros das unidades de saúde local, com o tema “Helicobacter pylori: diagnóstico e tratamento, uma visão para o clínico”. Essa bactéria figura entre os principais fatores de risco de câncer de estômago.

O diagnóstico de H. pylori, em geral, começa com o exame de endoscopia digestiva alta com biópsia. Esse procedimento consegue verificar a presença de úlceras e de câncer gástrico. A presença da bactéria pode ser avaliada por meio de análise do fragmento da mucosa obtida pela biópsia do estômago e avaliada pelo patologista.

Sobre a Zoé
A Zoé foi fundada em São Paulo (SP), no final de 2019 com o propósito de levar assistência médica especializada às comunidades ribeirinhas dos rios Tapajós e Baixo Amazonas e ao povo indígena Zoé. O grupo de fundadores é formado predominantemente por médicos com histórico pessoal de atendimento a populações da Amazônia.

Desde sua criação até março de 2025 foram 33 expedições no Pará para atendimento a populações ribeirinhas dos rios Tapajós e seus afluentes e do Baixo Amazonas, nas regiões de Belterra, Aveiro, Santarém e Óbidos. Nesse período, foram 12.753 atendimentos, realizados por 300 voluntários.

As doações para ONG Zoé podem ser feitas com segurança por meio do site: www.ongzoe.org/doe
Você também pode nos seguir no Instagram e ajudar a divulgar nosso trabalho: https://www.instagram.com/ongzoe.oficial/

Fonte: SENSU Consultoria e Comunicação
Por: Lídia de Santana

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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