Cultura

Mychele Melo, professora do curso de Pedagogia da UNAMA): na escola, práticas pedagógicas são fortalecedoras para a educação inclusiva

A participação das escolas no suporte de pessoas neuroatípicas auxilia no processo de aprendizagem e inclusão social

O ensino personalizado para crianças com Síndrome de Down tem ganhado espaço por meio de práticas pedagógicas que estimulam o desenvolvimento cognitivo. E a participação das escolas no suporte de pessoas neuroatípicas auxilia no processo de aprendizagem e inclusão social.

Capacitar educadores para eles acolherem crianças neuroatípicas e que possuem Síndrome de Down em sala de aula é uma ferramenta indispensável para a educação inclusiva. Esse planejamento de ensino requer atenção ao diagnóstico individual, às limitações e aos principais pontos fortes de aprendizagem.

De acordo com Mychele Melo, professora do curso de Pedagogia da Universidade da Amazônia (UNAMA), Universidade da COP30, a reelaboração de práticas pedagógicas em sala de aula vem sendo cada vez mais fortalecida com a integração das equipes multidisciplinares. “O estudo de caso é o primeiro passo para a criação de um Plano de Ensino Individualizado (PEI), respeitando as necessidades de cada pessoa. Nesse processo, o pedagogo elabora e aplica atividades adaptadas, produzindo relatórios sobre o desenvolvimento da criança a partir do PEI, além de promover rodas de conversa com os outros alunos sobre diversidade”, explica.

Segundo Melo, a educação inclusiva favorece o neurodesenvolvimento dessas crianças, tornando perceptível a melhora na comunicação, socialização, autonomia e no relacionamento interpessoal delas. Dessa forma, é possível ampliar os espaços destinados a neurodivergentes.

“O verdadeiro diferencial da educação inclusiva é o desenvolvimento humano e a reflexão sobre os fatores que nos fazem aprender. Cada um tem um ritmo, suas dificuldades e suas potencialidades. Quando a escola consegue estruturar a realidade de cada aluno ou turma, alcançamos uma educação transformadora capaz de ultrapassar qualquer barreira de preconceito”, conclui a pedagoga.

Fonte: Ascom/Unama por Quézia Dias

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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