Atividades esportivas e culturais movimentam o fim de semana em Belém
Programação tem oficina de skate, performance e roda de conversa
Tudo isso será realizado, com entrada grátis, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), que tem patrocínio do Nubank, Shell e Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Para quem curte skate, mas nunca se aventurou sobre as rodinhas, haverá oficina para iniciantes e dicas preciosas para quem já pratica e quer corrigir postura e posicionamento, por exemplo.
Para participar da atividade é necessário utilizar equipamentos de proteção e o Centro Cultural Bienal das Amazônias oferece kits de material infanto-juvenil ao público e o uso é determinado por horário de chegada.
As oficinas serão ministradas até o dia 22 de dezembro sempre às sextas, sábados e domingos em horários diferenciados.
Ainda nesta sexta-feira, o Ateliê dos Residentes também estará aberto, com Lucas Serejo iniciando a programação com o projeto “Poética-Caixa ou Insustentável”, a partir das 16h30. A intervenção performática e dramatúrgica propõe uma experiência sensorial e participativa entre o artista, sua caixa poética e o público.
“A Caixa é uma surpresa até para mim e coisas foram surgindo e estão surgindo até a concepção até a finalização da residência. Essa obra nunca será finalizada para mim, mas espero que o público se sinta à vontade para participar de minha intervenção no espaço. Foi difícil sintetizar as ideias em uma imagem e ação, mas espero que sensibilize o público a interagir”, ressalta o artista.
A programação também contempla atividades propostas pelos seis artistas participantes do primeiro ciclo da Residência Artística e Cultural do Centro Cultural Bienal das Amazônias. Uma Roda de Conversa será realizada às 18h, onde esses artistas, juntamente com as curadoras do programa, interagem com o público para aprofundar as reflexões sobre os processos criativos.
No sábado (14), a artista Htadhirua realiza a performance “Olhos de Peixe Morto”, que faz uma reflexão sobre o crescimento acelerado das cidades que não respeitam as florestas e convoca o público através da ancestralidade e espiritualidade a ser agente de mudança na luta pela justiça climática. A performance está inserida no contexto da exposição ‘Insurgências e o Contraponto do Longe’ e terá início às 18h, no hall de entrada do CCBA.
Nem homem nem mulher, Hhtadhirua é Debochanty de CIStemas de opressões. Se identifica como Travesty Não Binária e preta com ancestralidade indígena. Dilata as noções binárias de arte, educação, trabalho e mobilização social. A artista explica que a performance nasce a partir dos incômodos que percebe na sociedade, mesclado com as suas vivências na Umbanda e no Tambor de Mina.
“Eu investigo essa narrativa que reflete sobre por que nós estamos matando as águas da nossa cidade? Por que nós não valorizamos que Belém, a capital do estado do Pará, é uma cidade das águas? E a partir dos momentos que a gente desconsidera isso e pior, soterra esses rios e lagos, quais danos a gente provoca na nossa própria vida?”, indaga Hhtadhirua.
A artista ressalta que a performance “Olhos de Peixe Morto” é resultado de uma pesquisa realizada ao longo de dois anos. Para Hhtadhirua, a primeira apresentação pública será uma intervenção artística que promete impactar e comover a plateia, embaralhando as noções de realidade, arte, ficção, dramaturgia, ritual e espiritualidade. “Espero que o público saia tocado dessa apresentação e com várias reflexões sobre como nós estamos construindo as nossas noções de cidade, nos 50 anos para trás e nos 50 anos para frente”, conclui.
SERVIÇO
Oficina de Skate
Data: Sexta-feira (13) das 15h às 17h
Sábado (14) das 10h às 12h e das 15h às 17h
Domingo (15) das 10h às 12h.
Estúdio Aberto – “Poética-Caixa ou Insustentável”, por Lucas Serejo
Data: Sexta-feira (13)
Hora: 16h30
Estúdio Aberto – Roda de Conversa
Data: Sexta-feira (13)
Hora: 18h
Performance “Olhos de Peixe Morto”, por Hhtadhirua
Classificação indicativa: 12 anos
Data: Sábado (14)
Hora: 18h
Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)
Horário de funcionamento: segunda e terça (fechado), quarta e quinta (9h às 17h), sexta e sábado (10h às 20h), domingos e feriados (10h às 15h). Última entrada sempre 1 hora antes do fechamento.
Patrocinadores
Nu
O Nu é a maior plataforma de banco digital do mundo fora da Ásia, atendendo a mais de 100 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. A empresa tem liderado uma transformação na indústria, usando dados e tecnologia proprietária para desenvolver produtos e serviços inovadores. Guiado por sua missão de combater a complexidade e empoderar as pessoas, o Nu atende à jornada financeira completa dos clientes, promovendo acesso e avanço financeiro com crédito responsável e transparência. A empresa se apoia em um modelo de negócios eficiente e escalável que combina baixo custo de atendimento com retornos crescentes. O impacto do Nu tem sido reconhecido em diversos prêmios, incluindo as 100 Empresas mais Influentes da Time, as Empresas Mais Inovadoras da Fast Company e os Melhores Bancos do Mundo da Forbes.
Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org.
