Jader Filho: Minha Casa, Minha Vida segue a todo vapor
Não vai faltar dinheiro para o Minha Casa, Minha Vida. É o que disse o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, nesta quarta-feira (4). “A gente tem que ter responsabilidade com a questão dos gastos federais sem trazer nenhum tipo de insegurança para o programa Minha Casa, Minha Vida, que está, obviamente, com recursos garantidos para que a gente possa continuar avançando e ir realizando mais sonhos da casa própria.”
O programa habitacional do Ministério das Cidades tem caminhado a passos largos para superar a meta de dois milhões de unidades habitacionais contratadas até o fim de 2026. “Nós já alcançamos 1,17 milhão novas unidades habitacionais contratadas. Iremos continuar avançando, sem trazer qualquer tipo de incerteza para o programa”, afirmou o ministro.
Jader Filho destacou que o número de famílias de baixa renda beneficiadas pelo programa cresceu algo em torno de 30%. “São aquelas pessoas que precisam, de fato, de uma ajuda maior por parte do Estado, mas nós temos que atender a todas as classes que querem realizar os sonhos da casa própria. Então, é isso que a gente está fazendo, distribuindo de uma maneira bastante equilibrada para que a gente possa ir atendendo esses diferentes públicos”.
O avanço do Minha Casa, Minha Vida, projetado por Jader Filho, inclui novidades do recém-lançado Periferia Viva. Dentre os objetivos, o novo programa busca promover o planejamento integrado de ações dentro da comunidade. “É impossível você pensar em uma obra de drenagem, de pavimentação ou do Minha Casa, Minha Vida, sem considerar que, antes, naquela comunidade, você precisa construir uma escola ou um posto de saúde”, explicou.
COP 30 – Debates sobre como as cidades devem responder aos eventos climáticos serão alavancados em novembro de 2025, quando Belém receberá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Para o ministro Jader Filho, a “maior e melhor COP de todos os tempos” tem a missão de dar voz a prefeitos, vereadores e comunidades. “Não é que o governo federal precise se abster, mas todos esses agentes precisam ser incluídos, porque são as cidades que sofrem primeiro”, reconheceu.
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades