Mais de 200 jovens participam da etapa regional do Torneio SESI de Robótica FLL

Ao som de “Terra, Planeta Água”, executado em ritmo de carimbó pela banda Vingadores do Brega, começou a sétima edição do Torneio SESI de Robótica First Lego League, que este ano desafiou os 200 jovens, de 33 equipes inscritas, a solucionar o problema do lixo e da proteção da vida nos oceanos sob o tema “Submerged”. O desafio é realizado hoje (05) e amanhã (06) na unidade SESI Ananindeua.

Este ano, o torneio tem três equipes indígenas, uma de Altamira e duas de Vitória do Xingu, além de representantes dos estados do Acre e Rondônia. “Essa edição é muito desafiadora porque toca num problema real no mundo todo, que é o lixo nas águas. Isso afeta a todos nós e estamos aqui hoje reunidos para pensar em soluções, e nada melhor do que colocar crianças e jovens para pensar em soluções. Aqui temos crianças de 9 a 15 anos, uma faixa etária que está com a mente aflorada para pensar, para dar soluções, para questionar os porquês”, explica o superintendente regional do SESI, Dário Lemos.

O Torneio SESI de Robótica FLL reúne estudantes de escolas públicas, privadas, de garagem e ong’s, se transformando numa grande concentração de crianças e adolescentes que praticam a robótica e aproveitam os torneios para trazer soluções aos temas apresentados. Este ano, sob o tema “Submerged”, estão na disputa projetos que vão desde rede de pesca biodegradável, prototipagem que identifica predadores próximos aos ninhos de ovos de tartaruga, entre outros.

“O SESI tem adotado na sua rotina fomentar a questão da robótica em escolas, quer seja escola públicas, quer sejam escolas privadas, então todos os anos são realizados treinamentos, doação de kits para fomentar a formação de novas equipes e novos estudantes no torneio de robótica. Um exemplo foram as oficinas oferecidas em maio em comunidades tradicionais no município de Altamira que introduziu crianças e adolescentes indígenas no universo da robótica”, explica a gerente executiva de Educação do SESI Pará, Márcia Arguelles.

“O desafio de fazer parte da First Lego League é a integração de alunos de várias séries, que não estudam juntos, mas que precisam trabalhar juntos para realizar um único resultado. Um deles é uma mudança de comportamento e de mentalidade porque a gente aprende a trabalhar em equipe”, aponta a estudante do 9º ano da Escola SESI de Pimenta Bueno, no interior de Rondônia. A equipe de sete alunos, dois professores e uma responsável viajou três dias para competir este ano.

As equipes inscritas concorrem em quatro categorias: Design do Robô; Desempenho do Robô, Projeto de Inovação e Core Values, que ressalta a competição amigável e a educação para cooperação.

A competição segue até esta sexta-feira (06), a partir de 8h, no SESI Ananindeua. Entrada gratuita.

Texto: Marcia Lima
Fonte: ASCOM/FIEPA