A UNAMA – Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, sediou, na última sexta-feira (29), a final do Festival Osga Vídeos Universitários. O evento aconteceu no auditório David Mufarrej. Três finalistas levaram para casa os prêmios de melhor Minidocumentário, Curta de Ficção e Videoclipe. Também houve a entrega da comenda “50 anos UNAMA – Protagonistas do Cinema na Amazônia”, homenagem a onze personalidades do estado do Pará.
Neste ano, o Festival consagrou sua 18ª edição, coincidindo com o 50º aniversário da Universidade da Amazônia. O evento foi realizado pelo grupo Ser Educacional, mantenedor das marcas UNAMA, UNINASSAU, UNG, UNINORTE, UNIFAEL e UNI7. Participaram da cerimônia a representante e gerente de Marketing do Ser Educacional, Andrea Pontual; a reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo Arroyo; e demais participantes da Comissão Organizadora Nacional do Osga.
As obras vencedoras de 2024 foram: “Manguebeat – O legado multicultural”, direção de Alana Manoela Cesário (UNINASSAU Graças); “Pesadelo da sede”, de Alessandro Kauã Tenório Amaro (UNAMA Alcindo Cacela); e “Paradoxal”, de Francisco Paz Granados Neto (UNG Guarulhos). Os ganhadores conquistaram as categorias de melhor Minidocumentário, Curta de Ficção e Videoclipe, respectivamente. Além do título, eles levaram um prêmio de R$5.000,00. No total, dez finalistas concorreram ao Osga 2024, sendo eles acadêmicos de instituições localizadas em Belém, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Ceará e São Paulo.
Vencedor do prêmio “Melhor Curta de Ficção”, o acadêmico paraense Alessandro Kauã Tenório está no 2º semestre do curso de Publicidade e Propaganda da UNAMA Alcindo Cacela. De acordo com ele, a conquista é gratificante após todo o empenho da equipe para apresentar a obra. “Estar na final de um festival nacional tem um grande impacto. E ter vencido indica estarmos no caminho certo. Isso me faz acreditar que serei um bom profissional na minha área. A sensação de receber o prêmio é única. Ver a obra da nossa equipe ser reconhecida em Belém, com a presença da minha família, foi demais para mim”, comemorou o estudante.
Para a reitora Betânia Fidalgo Arroyo, é vibrante recepcionar estudantes de todo o Brasil em um evento tão importante para a educação do Ensino Superior. “Estou muito feliz nesse 18º Festival. Esse projeto nasceu dentro da nossa sala de aula e ganha o Brasil inteiro, premiando três unidades importantíssimas. Quero saudar todos os alunos pela realização de projetos maravilhosos com a arte cinematográfica. Foi um dia muito significativo para os 50 anos da Universidade da Amazônia”, celebrou.
Em discurso, o integrante da Comissão Organizadora Nacional do Osga, Mário Camarão, acrescentou o êxito do Festival como desenvolvedor de aprendizagem, cuja iniciação nas turmas incentivam os estudantes a exercerem a criatividade e criar produções originais. “É uma missão para o grupo Ser Educacional o desenvolvimento desse trabalho, reflexo do dia a dia em sala de aula. Por meio do sistema Ubíqua, o Osga faz parte de um sistema de educação transversal, funcionando como ferramenta para levar aos nossos alunos o conhecimento do audiovisual e muito além, com dispositivos de educação crítica e recursos digitais”, enfatizou.
Homenagem ao Cinema na Amazônia – Em reconhecimento ao trabalho de fortalecimento ao cinema na Amazônia, o Festival Osga Vídeos Universitários prestou homenagem a paraenses que tiveram papel fundamental para a valorização do cinema e de obras audiovisuais voltadas para a região. A comenda, intitulada “50 anos UNAMA – Protagonistas do Cinema na Amazônia”, foi entregue a Luzia Álvares Miranda, Pedro Veriano, Jorane Castro, Zienne Castro, Joyce Cursino, Ariela Motizuki, Marco Antônio Moreira, Ronaldo Salame, Dedé Mesquita, Lorenna Montenegro e Ricardo Harada Ono.
Egressa da UNAMA e uma das homenageadas, a cineasta Joyce Cursino já participou como concorrente e jurada. Para ela, receber a comenda por protagonizar o cinema na região Norte é uma conquista de um trabalho que vem se instalando cada vez mais na Amazônia. “O festival representou para mim uma janela muito importante nas possibilidades do audiovisual. Esse circuito leva a construção das universidades e eu, como uma das alunas participantes, acabei me tornando uma cineasta e produtora de filmes que trabalha e consegue, por meio do cinema, ecoar as vozes negra e amazônica. Estou muito emocionada com essa comenda, principalmente vindo em um momento tão especial. Ser homenageada dessas cinco décadas significa estar caminhando muito bem com as minhas realizações”.