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Neurocirurgião Thiago Dantas alerta sobre os perigos do aneurisma cerebral

Tabagismo, pressão alta e histórico familiar são alguns fatores de risco para o aparecimento da doença. Estudos apontam que  a incidência de aneurisma na população geral é de cerca de 3,2%, sendo  que até 10% podem morrer antes de chegar ao hospital

Setembro Amarelo é um mês de conscientização sobre o aneurisma cerebral, uma condição séria e potencialmente fatal que ocorre quando uma parede enfraquecida de um vaso sanguíneo se dilata e causa uma protuberância anormal.

Os sintomas variam, mas podem incluir dor de cabeça súbita e intensa, visão turva, rigidez do pescoço, tontura, náusea e vômito. Em casos mais graves, pode ocorrer perda de consciência, convulsões ou até mesmo um acidente vascular cerebral (AVC).

Se você suspeitar que pode ter um aneurisma cerebral, é importante buscar atendimento médico imediatamente para um diagnóstico preciso.

De acordo com o neurocirurgião Thiago Dantas, a detecção do aneurisma é feita, geralmente, por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Se for necessário, é indicado realizar também uma angiografia cerebral.

“Esses exames ajudam o médico a visualizar o aneurisma e observar o tamanho e a localização, informações importantes para determinar o tipo de tratamento que será empregado, levando em consideração também o estado de saúde geral do paciente.”, explica o médico.

Ele destaca ainda que alguns aneurismas pequenos podem ser monitorados de perto para garantir que não cresçam ou causem problemas ao paciente. Outras opções de tratamento são as seguintes:

  1. Clipagem cirúrgica – o procedimento utiliza um clipe que é colocado na base do aneurisma para interromper o fluxo sanguíneo e evitar que ele se rompa.
  2. Embolização endovascular – é um procedimento minimamente invasivo, onde é inserido um cateter na artéria para acessar o aneurisma. Em seguida, são introduzidos pequenos dispositivos, como molas e/ou stents, para bloquear o fluxo sanguíneo e prevenir o rompimento.

É importante lembrar que cada caso é único e os tratamentos devem ser discutidos com um médico especialista em neurologia ou neurocirurgia.

A atenção aos sintomas é muito importante, pois, geralmente, os aneurismas aumentam de forma lenta e vão se tornando mais fracos até o rompimento. Quando rompe o quadro se agrava. É como um balão que se torna mais fino à medida que o assopramos, até que estoura.

Incidência e Fatores de risco

Segundo pesquisas, a incidência de aneurisma na população geral é de cerca de 3,2%, sendo  que até 10% dos pacientes podem falecer antes de chegar ao hospital.

Os fatores de risco podem ser hereditários, como casos de aneurisma na família, e adquiridos, como tabagismo, pressão alta e deficiência de estrógeno (no caso das mulheres).

“A conscientização sobre os riscos do aneurisma cerebral é fundamental para promover a detecção precoce e garantir o tratamento adequado.”, destaca o neurocirurgião Thiago Dantas.

Prevenção

Nem sempre é possível prevenir o aparecimento do aneurisma, mas ter hábitos saudáveis ajuda, como manter o peso ideal; adotar uma alimentação saudável e equilibrada; praticar exercícios físicos com regularidade; não fumar; reduzir o consumo de álcool; controlar o estresse e realizar check-up periódico, de acordo com a orientação médica.

Fonte: Norte Comunicação/Iva Muniz

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing ,Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará.

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