Clubes paraenses terão apoio do governo no Campeonato Brasileiro
Remo e Paysandu receberão do governo paraense as quantias iguais de R$ 2 milhões e, Águia e Cametá também serão patrocinados pelo Banpará, mas com R$ 300 mil, cada. O pagamento será feito em parcela única
A quarta-feira, 10, foi diferente para Remo e Paysandu, que novamente estiveram no Mangueirão. Mas, desta vez, o encontro entre os rivais não foi para uma partida de futebol e ambos saíram com boas notícias. Isso porque, na sala de imprensa do estádio, o governador, Helder Barbalho, reafirmou o apoio igualitário aos dois gigantes do futebol paraense.
“Houve um questionamento do valor do Paysandu e do Remo. Nós sempre praticamos a igualdade, ou seja, o valor que vai para o Remo, também vai para o Paysandu. Este é um importante apoio que o Governo do Estado dá aos clubes. Lembrando que em 2023, foi R$ 1,5 milhão. Já para este ano, estamos aumentando o valor, passando para R$ 2 milhões, tanto para Remo, quanto para Paysandu e, mais R$ 300 mil para Águia e Cametá”, afirmou o governador. Veja, no vídeo, o que diz Helder:
“Nós, paraenses, temos paixão pelo futebol, que além de uma cultura, é um grande gerador de emprego, mão de obra e estimula o turismo em nosso Estado. É um investimento nos clubes e no Pará. Esse patrocínio será pago em parcela única, na semana que vem. Portanto, é dinheiro na conta dos clubes”, destaca Hana Ghassan.
“O Banpará é um banco que dá lucro, não gera despesa ao Estado. Este lucro fica para que a gente use em favor do povo do Pará. O papel social do banco, conjuga a visibilidade que os clubes dão para que a instituição financeira possa ter a boa imagem de estar atrelada aos clubes” destaca, o chefe do Executivo estadual.
A presidente do Banpará, Ruth Méllo, reforça o importante papel que o banco desenvolve no Estado. “Todo mundo acha o Banpará é apenas uma instituição financeira e que não tem um lado social. Temos! Bastante. É uma grande satisfação observar que os clubes paraenses nos dão alegria. Isso é lazer, esporte, cultura e acima de tudo, sabemos competir com dignidade. Quero parabenizar a todos os clubes”.
emo e Paysandu ainda seguem o calendário nas séries “B” e “C” durante o segundo semestre. Já o Águia e Cametá, estão em situação difícil na série “D”.
“São dois clubes que continuarão representando o nosso Estado e sem ajuda financeira, enfrentando um momento que, antes do mês de agosto, já não mais tem oportunidade de renda, de receita por conta de não estarem mais com perspectiva de disputar novos campeonatos, correm um sério risco. E isso, de não ter renda, é um problema sério no calendário do futebol nacional. Talvez alguém possa dizer: ‘mas estamos agora patrocinando o Águia que acabou de ser desclassificado?’. Sim! Agora que é a hora de ajudar o Águia, pois, não vai ter receita. E essa ajuda é para que o time não seja desmontado. Um elenco que mostrou qualidade, que nos representou muito bem na Copa do Brasil e fez bonito no Campeonato Paraense do ano passado”, reforça, Helder.
Em 2020 o Governo do Estado, por meio do Banpará, comprou o direito de dar nome (Naming Rights) aos estádios do Paysandu e Remo, que passaram a ser chamados de Estádio Banpará Curuzu e Estádio Banpará Baenão, respectivamente. A parceria, que rendeu R$ 1,5 milhão a cada clube, foi um apoio estratégico durante a pandemia de covid-19.
Este ano, o Estado consolidou ainda mais o patrocínio ao Campeonato Paraense, chegando a um investimento próximo aos R$ 10 milhões durante a competição. O palco da grande final foi o Mangueirão, que este ano completou um ano de entrega após a reconstrução
Da Redação
Com informações da Agência Pará