Programa de Macrodrenagem da Bacia do Mata Fome tem Ordem de Serviço assinada e marca o início das obras
A população dos bairros do Tapanã, Pratinha, São Clemente e Parque Verde testemunharam o surgimento de um novo ciclo de vida que aponta para a garantia do direito à moradia digna. Na manhã desta terça-feira, 2, na rua Paulo Guilherme, no Tapanã, a Prefeitura de Belém, por meio do Programa de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Mata Fome (Prommaf), assinou a Ordem de Serviço (OS), garantindo o início da primeira etapa do programa, correspondendo às obras de macrodrenagem e urbanização de 24 ruas, avaliado em cerca de R$ 30 milhões e com tempo de conclusão de cinco anos.
Ao todo, a Prefeitura de Belém está aplicando R$ 300 milhões para a conclusão de todas as etapas do Prommaf, resultado de um financiamento junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), com o objetivo de beneficiar cerca de 100 mil pessoas de maneira direta e indireta.
“É um programa de longo prazo e vamos trabalhar por cerca de cinco anos na primeira fase, mais próximo da Arthur Bernardes, que é a parte onde está estrangulada a bacia do igarapé do Mata Fome. Essa primeira fase é para a urbanização de um conjunto de vias”, explicou a coordenadora do Prommaf, Lais Viggiano.
Os moradores dos bairros do Tapanã, Pratinha, São Clemente e Parque Verde – áreas banhadas pela Bacia do igarapé Mata Fome – estão eufóricos com a assinatura da OS, pelo motivo de significar para eles valorização de suas moradias, fortalecimento da economia local, melhoria na saúde, da educação, cultura e do lazer.
Para o eletricista Raimundo Gemaque, que mora no Tapanã há mais de 25 anos, “é o início de uma obra vai fazer o nosso sonho se tornar uma realidade”. Ele disse que acompanhou todo o processo de ocupação do bairro, que historicamente sempre apresentou muitas dificuldades. Mas, agora, a certeza do morador é que serão muitos os benefícios da obra para a população, “como nas áreas de trafegabilidade e da saúde”.
Segundo o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, “os estudos e projetos do Prommaf vão continuar para que outras vias sejam incluídas no programa, garantindo que todas os moradores de Belém possam viver dignamente, porque a periferia tem o direito de viver uma cidadania plena”.