Panorama

Ministro das Cidades assina início de obras de R$ 143 milhões contra enchentes em Araraquara

Ações são para saneamento integrado nas bacias do Ribeirão do Ouro, Córrego da Servidão, Córrego Capão do Paiva e afluentes, além de reurbanização de áreas atingidas

Obras de saneamento integrado nas bacias do Ribeirão do Ouro, Córrego da Servidão, Córrego Capão do Paiva e seus afluentes, no valor de R$ 143 milhões, irá proporcionar estrutura para a prevenção a desastres e desenvolvimento sustentável de Araraquara. Ainda será construída uma lagoa de retenção para prevenir inundações na cidade. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Cidades, Jader Filho, participaram, nesta sexta-feira (24), da cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço do início das obras de macrodrenagem e reurbanização de áreas afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o município paulista no final de 2022.

O ministro das Cidades disse que a obra proporcionará a solução para os alagamentos em áreas sensíveis da cidade, com uma estrutura de desenvolvimento urbano sustentável para as próximas décadas. Jader Filho homenageou a menina Gabriela, que faleceu durante o evento climático ocorrido em Araraquara.

Na perspectiva da prevenção de catástrofes, Jader Filho ressaltou que o atual governo elabora o Plano Clima: Adaptação e Mitigação e o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. Ele também destacou que foi incluído no Novo PAC um eixo dedicado a investimentos para construção de cidades sustentáveis e resilientes. Também estão reservados R$ 11,7 bilhões no novo PAC para prevenção a desastres.

Ordem de Serviço

A cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço para o início das obras de macrodrenagem e reurbanização de áreas afetadas por enchentes no município de Araraquara ocorreu pela manhã, no Distrito Araraquara (antigo Cear). Será investido um total de R$ 143 milhões em recursos do Governo Federal para obras que vão prevenir a ocorrência de inundações na cidade.

Segundo os estudos que viabilizaram a realização da obra, esta será a maior ação de infraestrutura da história de Araraquara. A liberação dos investimentos é resultado do esforço do Governo Federal em retomar as ações e obras de prevenção a desastres naturais para evitar novas ocorrências como em dezembro de 2022 e janeiro de 2023. O município foi atingido por fortes chuvas no dia 28 de dezembro e entrou em situação de emergência. Nove pontos da cidade foram atingidos e a queda de uma ponte deixou vítimas fatais.

“No Governo é proibido falar a palavra gasto em coisas que são investimentos. ‘Ah, R$ 143 milhões para Araraquara é gasto. É uma cidade de 200 e poucos mil habitantes, por que 143 milhões?’. Porque Araraquara é uma cidade que teve um desastre climático e merece, igual a qualquer outra, R$ 143 milhões ou mais”, resumiu o presidente, ao lado de ministros e do prefeito da cidade, Edinho Silva.

Lula estava acompanhado dos ministros Jader Filho (Cidades), Renan Filho (Transportes), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Nísia Trindade (Saúde), Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.

Nos trilhos

Uma das lagoas a serem construídas para retenção de enchentes será em um trecho de linha férrea desativada. A área foi cedida pelo Governo Federal. Em 2 de maio, o Ministério dos Transportes assinou o termo de cessão de uso de uma área de 2,5 km não operacional para que a prefeitura faça a obra e dê início à construção do Parque dos Trilhos, uma região que terá áreas verdes, de lazer e convivência, além de ciclovias.

O Parque dos Trilhos é visto como símbolo de junção da cidade, antigamente dividida pela linha férrea (hoje os trilhos contornam a região, em uma obra com recursos do PAC 1). O parque conecta a área central e a Vila Xavier, que conta com cerca de 40 mil habitantes. Culturalmente, os trilhos separavam não só a cidade, mas os moradores. Os que tinham mais condições financeiras viviam na parte dos trilhos próxima ao centro. Os demais, no “bairro dos pobres”, a Vila Xavier.

 

Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing ,Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará.

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