Panorama

Estado desenvolve agricultura, bioeconomia e preserva 28 milhões de hectares de floresta

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf) apoia cerca de 250 mil famílias de pequenos agricultores, quilombolas e populações extrativistas

A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf), apoia cerca de 250 mil famílias de pequenos agricultores, quilombolas e populações extrativistas, detentores de 28 milhões de hectares de florestas.

A Seaf foi criada em maio de 2023, e desde então trabalha, entre outras atribuições, com a assistência na organização desses grupos. Um compromisso assumido pelo governo do Pará. “As cooperativas agroextrativistas estão cada vez mais investindo na agregação de valor. No caso da priprioca, raiz de uma espécie de planta nativa da Amazônia, um quilo de óleo essencial custa atualmente entre R$ 5 e 6 mil no mercado de produtos aromáticos”, justifica o secretário Cássio Pereira, titular da pasta.

“Desenvolver a economia da sociobiodiversidade e agregar valor aos produtos das comunidades locais é o melhor caminho para garantir a floresta viva e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas áreas de floresta”, reforça o gestor.

Dilma Lopes é presidente da Associação de Produtores e Produtoras Rurais de Campo Limpo, localizada em Santo Antônio do Tauá, organização assistida pela Seaf, onde funciona uma fábrica comunitária de extração de óleos essenciais em parceria com a Natura.

“Para nós, agricultoras familiares, a implantação da fábrica foi uma oportunidade de geração de trabalho para nossos jovens, aumento dos ingressos econômicos na comunidade e apoio a nossa prática de produção sustentável”, destaca.

O trabalho da Seaf é estratégico para agregação de valor ao modelo de economia sustentável defendido pelo governo do Pará. Tanto, que durante a visita a Belém, dos presidentes Lula e Emmanuel Macron, da França, na terça-feira (27), o governador Helder Barbalho convidou o secretário estadual da Secretaria de Agricultura Familiar, Cássio Pereira, e representantes de cooperativas de extrativistas, quilombolas e da agricultura familiar a fazer entrega de cestas com produtos da sociobioeconomia paraense à comitiva de autoridades.

Foto: Divulgação

Lula e Macron foram presenteados com chocolate da Cacau Way, Cooperativa instalada na Transamazônica, no Pará, responsável pela geração de empregos e de renda de 40 cooperados da agricultura familiar. Entre os presentes, havia também produtos derivados do açaí e da mandioca, mel de abelhas nativas, castanha-do-Pará, andiroba, copaíba, cumaru, artesanato de miriti, farinha de buriti e óleos aromáticos.

Vanildo Quaresma, da Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba, participou da programação com os chefes de Estado. “Estou esperançoso com a iniciativa dos presidentes Lula e Macron e do governador Helder em anunciar mais recursos e seus compromissos com a preservação da Amazônia”, manifestou. 

Para José Filho, presidente da Cooperativa Mista Agroextrativista da reserva extrativista Arioca-Pruanã, de Oeiras do Pará, no Marajó, o evento foi um momento importante de poder entregar os produtos da sua cooperativa às autoridades. 

“Não adianta apenas combater as mudanças climáticas, é importante que as pessoas que vivem e produzem na floresta melhorem qualidade de vida delas também”, ressaltou o cooperativas José Filho.

Fonte: Agência Pará/Por Carol Menezes (SECOM)

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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