Saúde

Médica orienta como evitar a infecção por rotavírus

O cuidado com a higiene é a principal medida de prevenção contra a doença

Quadros repentinos de vômitos — frequentemente associados à febre alta e diarreia aquosa, gordurosa e explosiva — são indícios característicos de infecção por rotavírus.
Nas últimas semanas, o número de pessoas com sintomas similares cresceu significativamente. O período chuvoso, característico dessa época do ano na região amazônica, pode estar relacionado ao aumento das ocorrências.

Para investigar melhor o assunto, o Instituto Evandro Chagas (IEC) tem realizado exames em pessoas diagnosticadas com a doença para compreender as possíveis causas da patologia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o rotavírus afeta qualquer faixa etária, porém crianças com menos de cinco anos de idade são as mais suscetíveis à infecção, que ocorre por meio da ingestão de água e alimentos contaminados. O período de incubação do vírus é de dois dias e os casos mais graves podem levar à morte devido à desidratação.

A médica da Hapvida NotreDame Intermédica, Bárbara de Alencar, orienta a população e compartilha dicas que podem evitar o contágio. “O cuidado com a higiene é a principal medida de prevenção após a vacina. É importante lavar as mãos antes das refeições e do preparo de alimentos, assim como antes de amamentar e após utilizar o banheiro. Também é fundamental higienizar e lavar bem os alimentos, as superfícies e os utensílios de preparo”, explica.

Ainda segundo a médica, é imprescindível utilizar apenas água potável para beber e preparar os alimentos. “Para os demais usos, como banho, limpeza da casa, das louças e das roupas, pode-se utilizar apenas água tratada. Vale ressaltar que os reservatórios devem ser mantidos limpos e fechados”, destaca.

O armazenamento adequado dos alimentos e o manejo correto dos resíduos sólidos também configuram importantes aliados à saúde.

Sintomas

Os sintomas clássicos do rotavírus são quadros repentinos de vômitos que frequentemente vêm associados à febre alta e diarreia com aspecto aquoso, gorduroso e explosivo. “Essas manifestações ocorrem principalmente na faixa etária dos seis meses aos dois anos de vida. Até os quatro meses de vida, podem ocorrer formas assintomáticas. Nos adultos, os sintomas podem ser leves e subclínicos. Nas formas graves, pode haver febre, desidratação e até evoluir para óbito.

Segundo a médica, uma das formas de se evitar a desidratação e a desnutrição é manter a amamentação, evitando o desmame precoce.

“Beber bastante água é fundamental. Ingerir água de coco, sucos naturais e soluções de reidratação oral podem ajudar contra a desidratação. Oferecer alimentos leves e fáceis de digerir, como arroz, batata, banana, legumes cozidos, canja e sopa. Evitar frituras, alimentos gordurosos, picantes e com alto teor de fibras”, acrescenta.

Alguns estudos sugerem que a utilização de probiótico pode ajudar a reduzir a duração e a gravidade dos quadros gastrointestinais. Contudo, é importante consultar o médico antes de utilizá-lo, especialmente em crianças”, orienta Bárbara.

Tratamento

De acordo com a médica, o tratamento segue o manejo das doenças diarreicas agudas. “Correção da desidratação e do desbalanço hidroeletrolítico e nutrição adequada são pontos fundamentais. O uso de medicamentos, como antidiarreicos, analgésicos, ante eméticos e antitérmicos deve ocorrer sob orientação médica. Caso os sintomas persistam e surjam sinais de desidratação ou piora do quadro clínico deve-se procurar ajuda profissional imediatamente

Fonte: NM Comunicação

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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