Vista como uma das obras prioritárias para Belém receber a Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (COP-30), os serviços realizados no Mercado de São Brás chegaram a 25% realizados, conforme está previsto pelo cronograma. Com 112 anos de história, o espaço passa por sua segunda grande reforma. Os mais 16km² de reforma, entre construção e restauração, vai devolver para a capital paraense não apenas uma área comercialização, mas também para turismo.
Os detalhes do que está sendo feito no Mercado de São Brás foram repassados ao Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, na manhã desta sexta-feira, 22. Pelo cronograma de obras, o segundo semestre de 2023 foi dedicado a fazer, por exemplo, a estrutura de concreto armado, do concreto e fazer aço para aproveitar o verão amazônico.
O engenheiro responsável pela obra, Leonardo Santos, informou que, agora, por causa do início do inverno amazônico, o planejamento é seguir com os trabalhos internos. “A expectativa para o começo de 2024 é trabalhar muito nos trabalhos internos, que são restauros provenientes, construção de estruturas metálicas, acabamento, pintura, estrutura elétrica e hidráulica. O cronograma da obra está correndo para a equipe trabalhar na época de chuva”, disse.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, ressalta que o Mercado de São Brás é um dos mais importantes patrimônios arquitetônico, cultural e econômico da cidade, exigindo um trabalho minucioso da equipe responsável.
“Investir R$ 104 milhões para transformar São Brás num dos mais importantes centros turísticos e gastronômicos do Brasil é de fundamental importância para a nossa cidade. A população, o criador do mercado – o engenheiro Filinto Santoro – e os permissionários merecem essa grande obra”, ressaltou o prefeito de Belém.
História – O Mercado foi criado pelo arquiteto italiano Filinto Santoro e possui sua estrutura construída em ferro e mescla elementos do art nouveau – corrente artística que teve seu início na Europa no fim do século XIX – e neoclássico, com detalhes escultóricos também em ferro e azulejos decorativos.
A reforma, além de oportunidade de emprego, é também um orgulho para os operários, como afirma o carpinteiro, Daniel de Oliveira.
“O fato de colaborar para a riqueza de Belém, enche a gente de orgulho, por isso estamos aqui fazendo com carinho, com amor. Depois de pronto, vamos passear aqui, comer uma refeição, trazer nossas esposas e dizer: ‘nós participamos dessa renovação aqui”. Esse é o nosso trabalho que vai ficar para toda a população”, relata com orgulho.
Fonte: Agência Belém
Por Márcia Lima