MRN inicia a segunda etapa da campanha de combate à malária em Oriximiná
Percorrer as comunidades ribeirinhas, quilombolas e aldeias indígenas ao longo do rio Trombetas, em Oriximiná, tem sido o desafio das equipes do Projeto de Combate à Malária, realizado pela Mineração Rio do Norte (MRN). Até o dia 24 deste mês, as equipes estarão executando a segunda etapa da mobilização de 2023.
“Há 24 anos, o trabalho de prevenção, controle e combate à malária vem contribuindo para a redução de casos da doença na região, além da mortalidade infantil e adulta nas comunidades. A aplicação de inseticida nas paredes e fumacês em volta das casas é feita com a permissão do morador. Além disso, buscamos conscientizar as famílias sobre a importância da prevenção e dos cuidados básicos para evitar a doença”, explica a analista de Relações Comunitárias da MRN, Genilda Cunha.
Para garantir a prevenção e combate à malária e outras doenças provocadas por mosquitos, são realizadas ações de borrifação e pulverização interna nas casas. O “fumacê”, que já é bem conhecido pela população, é responsável pela desinsetização dos mosquitos. Os indicadores revelam o bom resultado dessa iniciativa, que é monitorada de perto pelas equipes da empresa e pelos órgãos de saúde de Oriximiná.
Além do controle vetorial da doença, a equipe do projeto trabalha a conscientização com educação ambiental de porta em porta, com entrega de panfletos e orientações preventivas, incluindo não deixar água parada e fazer uso de repelentes e mosquiteiros.
Em 2023, o projeto está sendo realizado em duas etapas. A primeira ocorreu entre maio e junho, enquanto a segunda ocorre ao longo deste mês de outubro. É importante que o morador colabore com as equipes e abra as portas aos agentes de saúde para que as ações preventivas sejam realizadas.
Manoel Edielson, conhecido pelas equipes como Seu Bebel, da Comunidade Abuí, é um importante aliado do projeto. Morador da região há quase duas décadas, há pelo menos 6 anos ele acompanha o serviço dos agentes de saúde nas comunidades e incentiva outros moradores no recebimento das equipes. A prioridade, segundo Seu Bebel, é a saúde coletiva.
“A gente se sente muito feliz e agradecido pela MRN estar executando o projeto em nosso território porque ele é muito importante para nós. É uma coisa legal para as nossas comunidades e consigo conversar com todos para explicar sobre o quão importante é deixar ‘borrifar’ a casa”, garantiu o morador.
Fonte: Temple Comunicação
Por Tiago Furtado
Fabiana Gomes/Relacionamento com a Imprensa/MRN