Panorama

Titular da Fapespa propõe novo modelo de fomento a pesquisa no Brasil

O presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), Marcel Botelho, participou da abertura do 3º Fórum Debate: Seminário Região Norte – Fórum de Desenvolvimento 2023, realização da Associação Brasileira do Desenvolvimento (ABDE), na quarta-feira, 28, evento realizado no auditório do Banco da Amazônia (Basa).  
 
Foi uma agenda preparatória ao 8º Fórum do Desenvolvimento que vai ocorrer em agosto em Brasília-DF, tem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), patrocínios do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). 
 
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD-Brasil também apoia a iniciativa, que apresentou e discutiu o tema “Ecossistema Amazônia: Bioeconomia, Inovação e Agronegócio Sustentável”,  focado em bioeconomia familiar e agronegócio sustentável. 
 
Em sua fala, o titular da Fapespa, Marcel Botelho ressaltou o papel que a pesquisa deve contemplar na região, no sentido de que “essas pesquisas sejam desenvolvidas na Amazônia para a Amazônia, o que de forma alguma exclui qualquer agência, nacional ou internacional, fora da Amazônia; pelo contrário, queremos a parceria, mas queremos o protagonismo desta ação. Sem isso nós acabaremos também importando e seremos meros expectadores do desenvolvimento”. 
 
O titular da Fapespa exemplificou uma demanda simples, entendendo como uma “ação que pode ser desde um simples produto, o “Cartão do Bolsista”, do pesquisador, parceria da Fapespa com o Banpará, que passou a atender os pesquisadores da Iniciação Científica, aqueles que estão começando o seu trabalho, fazendo com que o bolsista tenha acesso mais rápido ao seu dinheiro, seu fomento, da sua pesquisa para que ele não tenha de gastar esse dinheiro em deslocamentos, e hoje graças a essa capilaridade do Banpará, temos pesquisadores servidos no Pará”, pontuou Botelho
 
Ao final da sua contribuição à agenda do evento, Botelho sugeriu uma ideia nessa iniciativa e processo de apoio dos bancos, dos agentes de fomentos a ABDE, que se “possa exigir elementos de ciência nos empréstimos e financiamentos. Do contrário, nós estaremos de novo importando modelos, que certamente muitos deles irão fracassar. E aqui nós temos várias instituições de ciência e tecnologia produzindo ciência de qualidade, produzindo inovação de qualidade, que estão aptas a ultrapassar a barreira do laboratório, os muros da universidade, para se transformar realmente numa inovação, num produto diferenciado”. 
 
Ao concluir, Marcel Botelho enfatizou: “a  Fapespa, sozinha, tem alguns exemplos claros disso, nós tivemos recentemente publicado em um jornal de Belém, um trabalho nosso desenvolvido com pesquisadores da Ufra, mas também de outras instituições, sobre a pecuária, mostrando que com tecnologia a pecuária pode sequestrar carbono, e não gerar carbono; ele sequestra carbono, desde que feita com tecnologia”.
 
Fonte: Ascom/Fapespa
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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing ,Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará.

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