MRN realiza seminários orientativos e simulados de emergência de barragens para levar informação nas comunidades
Mineração Rio do Norte (MRN) investe na segurança das suas operações e em iniciativas de prevenção e proteção dos empregados e comunidades vizinhas ao empreendimento de mineração de bauxita, localizado no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA). E para reforçar essa cultura de segurança, foram realizados, nos primeiros 15 dias de setembro, seminários orientativos e um simulado de emergência na comunidade quilombola Boa Vista, levando informações e recomendações sobre como agir em situações de emergência em barragens e reservatórios de mineração.
As atividades fazem parte do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da companhia, em cumprimento à legislação nacional de segurança de barragens e as boas práticas de relacionamento com comunidades. “O PAEBM é um guia geral para determinados níveis de emergências para barragens de mineração, um documento que dá suporte à gestão de emergências na empresa. Durante os seminários e simulados, apresentamos os protocolos de segurança do PAEBM, pontos de encontro, rotas de fuga, além de esclarecer como funcionam as barragens e reservatórios e o que deve ser feito no caso de algum incidente”, explicou Alexandre Schuler, gerente de Geotecnia da MRN.
Elessandra Correa, analista de Relações Comunitárias, destacou a importância das ações de socialização do PAEBM para a comunidade. “É um momento de diálogo em que se tem a oportunidade de levar informações sobre as nossas barragens de mineração, mostrando para eles todos os equipamentos de segurança utilizados pela empresa para monitorar e garantir a segurança desses reservatórios. E isso, sem dúvida, traz uma tranquilidade para os comunitários que vivem no entorno da empresa. Também é uma ação fundamental para o relacionamento e a construção de confiança com a comunidade”, ressaltou.
Nos seminários orientativos junto às comunidades também foram abordados o fluxo de produção da empresa e do ciclo do alumínio (metal que tem como matéria-prima a bauxita), assim como foi apresentado o funcionamento do sistema de gestão de rejeito, a diferença entre reservatórios e barragens, as formas de monitoramento, os instrumentos e as ferramentas voltadas à segurança dessas estruturas.
“Sempre apresentamos o sistema de segurança de barragens da MRN, como, por exemplo, os mais de 1000 sensores de monitoramento que estão nas barragens e reservatórios, as frequentes inspeções de campo, gestão de anomalias, Sala de Monitoramento, espaço dedicado exclusivamente à segurança dos nossos reservatórios e barragens, pesquisas e consultorias nacionais e internacionais. Tudo é apresentado de forma bem simplificada e objetiva para a comunidade”, complementou Alexandre.
Já no simulado, foram apresentadas ações de emergência na prática, ou seja, como identificar potenciais situações de risco em barragens e as medidas a serem executadas nesses casos. “Os simulados foram organizados por equipes multidisciplinares da MRN e da Defesa Civil de Oriximiná, com o objetivo de explicar os protocolos de emergência. Assim, apresentamos um tutorial de ferramentas utilizadas, como códigos, mapas e os tipos de sinais sonoros emitidos para essas situações”, ressaltou Adriano Borilli, gerente técnico que atua na área de remoção de rejeito.
Para José Paixão, coordenador da Defesa Civil de Oriximiná, os seminários e simulados são fundamentais para levar conhecimento para as comunidades e órgãos envolvidos. “É no simulado que vamos testar as ações no caso de uma emergência, além de passar informações. Os simulados trazem uma visão mais real em caso de deslizamentos, por exemplo, e com isso já estaremos preparados”, afirmou. “Para as comunidades ribeirinhas é ainda mais esclarecedor saberem que não teriam risco e não precisariam sair de suas casas, pois os possíveis riscos seriam para quem trafega no local, longe das casas. Para a Defesa Civil, essa didática e transparência é fundamental para levar segurança para a família, como também, entender o cuidado com o meio ambiente”, ressaltou.
Fonte: Temple Comunicação
Por Adrielle Lopes