Social
Segurança Pública: Pará registra queda de 95% de roubo a coletivos
Os registros de roubos a coletivos no estado vêm caindo gradativamente nos últimos anos. A redução em 2022, de janeiro a agosto, foi de 14,8% em relação aos oito meses de 2021, segundo apontam os últimos dados apresentados pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
Até o momento, o número de ocorrências nestes oito meses de 2022 é de 52 em todo o estado, um significativo contraste com os 1.045 registros do ano de 2018, sendo uma diferença de 993 entre as duas marcas e, apontando uma redução de 95% nos delitos. Se comparado aos anos de 2019 e 2020, as reduções são de 87,1% e 42,9%, respectivamente.
O declínio dos registros, aponta o titular da Segup, Ualame Machado, são fruto da forte presença policial e distribuição desse policiamento de forma técnica nas ruas, em dias, locais e horários de maior tendência para o fato criminoso, o que desencoraja a sua prática. “A Polícia Militar, juntamente com a Polícia Civil, atua diuturnamente para que o crime de roubo a coletivo seja prevenido e também coibido, seja com abordagens em atividades suspeitas, seja na investigação quando estes crimes ocorrem”, apontou o gestor.
Machado considera ainda as diversas operações como “Polícia Mais Forte” que tem ações preventivas e repressivas de segurança pública em todo o estado, além da “Operação Contra turno” e da “Impacto” que ocorre na Região Metropolitana de Belém, que refletem nos números positivos até aqui. Segundo o gestor, o Sistema mantém um quantitativo importante nas ruas, com rondas, em especial, nos horários de grande movimentação de pessoas. Isso refletiu, por exemplo, com o último mês de agosto registrando apenas 1 caso de roubo a coletivo em todo o estado. Um forte contraste em relação a outros períodos, quando em agosto de 2018, o Pará chegou a registrar 94 roubos, cerca de 3 roubos por dia.
“As constantes quedas mostram que o trabalho integrado, o serviço de inteligência e os investimentos em equipamentos e pessoal mostram o bom caminho que a segurança pública tem trilhado. E quem sente primeiro é a população que sente segurança e confiança no sistema”, destacou Ualame Machado.
Texto: (Ascom/Segup)