Cultura
Ativa Barcarena, da Hydro, promove ciclos de assistência para agricultores
O ciclo de atividades do programa Ativa Barcarena em 2021 teve a participação de 118 agricultores de 21 comunidades rurais e das ilhas do município de Barcarena, no Pará. Tudo isso, para contribuir com o fortalecimento da agricultura familiar; organizar a rede de atores produtivos e promover produtos com identidade local. Somente este, foram 17 oficinas e quatro ciclos de assistência técnica, com visitas de acompanhamento aos agricultores e compartilhamento de técnicas agrícolas.
Como parte das atividades de assistência técnica, foram realizados ainda encontros com as comunidades para firmar os acordos de instalação de Unidades Demonstrativas de Preparação de Bioinsumos (UD) e oficinas para orientações sobre aplicação das ferramentas agroecológicas. As Unidades Demonstrativas de Bioinsumos são locais que reúnem a estrutura necessária para produção de insumos como biofertilizantes, água de vidro, calda bordalesa e outras ferramentas agroecológicas contra pragas e doenças das plantações. Os materiais necessários ao primeiro ciclo produtivo foram fornecidos pelo programa e as unidades serão geridas de forma conjunta pelas comunidades. Neste ano já foram instaladas duas unidades na comunidade Ramal da Embrasa, no próximo ano, mais unidades serão instaladas em outras comunidades.
As oficinas foram dedicadas a colocar as ferramentas em prática e tirar dúvidas sobre como usá-las no dia a dia das famílias. A equipe do Ativa Barcarena demonstrou de forma prática como os produtores podem fomentar seus sistemas produtivos. Horários, modos de diluição, aplicação e cuidados durante o uso foram alguns dos temas apresentados para os participantes nas oficinas demonstrativas. Os técnicos esclareceram dúvidas dos produtores, reforçando as alternativas mais adequadas para cada realidade de produção familiar.
Durante as oficinas houve o acompanhamento das aplicações de bioinsumos e a construção de composteiras, apoiando a prática e reforçando a confiança para implementação das soluções aprendidas. Para Maria José Meirelles, da comunidade Guajará da Serraria, “a partir das oficinas estou aprendendo a fabricar o meu fertilizante de forma agroecológica e barata”.
Já para Francisco Costa, da comunidade do Cafezal, o reaproveitamento de resíduos sólidos através da compostagem trouxe importantes aprendizados. “Antes a gente não sabia que uma folha de uma árvore estava adubando. Antes a gente queimava tudo”, relatou o agricultor.
Fonte Hydro
Por Rosana Pinto
Foto: Divulgação