Parque Zoobotânico: Na Estação das Docas Vale marca presença na 9ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia
Os visitantes da 9ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA), que acontece até 28 de novembro, na Estação das Docas, na capital paraense, estão tendo a oportunidade de fazer uma visita repleta de experiências imersivas e interativas, num ambiente que destaca os sons da floresta e a flora amazônica. O estande do Parque Zoobotânico Vale foi montado especialmente para apresentar as belezas e a exuberância da Floresta Amazônica conservadas nas unidades de conservação que a mineradora ajuda a proteger no sudeste do Pará, em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O estande traz o conceito “Conservação, educação e pesquisa, juntos aqui!” e reúne informações sobre a atuação da Vale para a conversação da floresta amazônica. Um ambiente que reúne elementos tecnológicos, associados a exemplares da flora amazônica, em um espaço capaz de proporcionar uma verdadeira imersão na floresta. Com o auxílio de fones de ouvido, o visitante poderá ouvir o som/canto dos animais selecionados e conhecer um pouco mais sobre algumas espécies, que estão na lista de espécies ameaçadas de extinção, como ararajuba, cachorro-do-mato-vinagre, macaco guariba, macaco-aranha-da-testa-branca, onça pintada e uruaçu-falso.
Na visita 360º os visitantes poderão adentrar no universo das árvores frondosas e também conhecer a canga amazônica, um tipo de vegetação que integra o bioma e que é pouco conhecido pela população. Outra atração virtual é o passeio pelo Parque Zoobotânico Vale, que permite conhecer de perto os recintos e animais da fauna da região.
Inaugurado em 1985, mesmo ano de início das operações da Mina de Carajás e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), o parque se consolidou, ao longo desse período, como importante centro de conservação de espécies amazônicas e fonte para o desenvolvimento de pesquisas sobre a flora regional.
O espaço ocupa uma área de 30 hectares e conta com aproximadamente 70% de mata nativa. O espaço abriga aproximadamente 360 animais, distribuídos em mais de 70 espécies de aves, mamíferos e répteis, incluindo algumas raras ou ameaçadas de extinção, como o gavião-real, ararajuba, onça pintada, suçuarana, macaco-aranha-da-testa-branca e macaco cuxiú.
Entre as principais atividades desenvolvidas no Parque Zoobotânica está o programa voltado à reprodução em cativeiro de espécies do bioma amazônico e que estão ameaçadas de extinção. Já foram alcançados importantes resultados, como o nascimento de filhotes de ararajuba, onça-pintada e harpia. O espaço contribui com a conservação das espécies, servindo como estoque genético e formando profissionais especializados para trabalhar em benefício da preservação da fauna e flora brasileiras, dentro do Programa de Manejo Reprodutivo para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção e Relevância Biológica.
As ações de conservação da biodiversidade que a Vale desenvolve no estado integram o Plano de Gestão de Biodiversidade (PGBio) lançado no início deste mês. A iniciativa tem como objetivo potencializar a atuação da empresa de forma integrada e focada na conservação da biodiversidade nas áreas de operação de minério da Vale na região de Carajás. O plano reúne os esforços das equipes e profissionais do meio ambiente dos negócios de Metais Básicos e Ferrosos, com abrangência nos municípios de Parauapebas (Carajás), Canaã dos Carajás (S11D), Curionópolis (Serra Leste) e Marabá (Salobo). A versão atual do plano, assim como os vídeos sobre as principais ações desenvolvidas pela Vale estão disponíveis na página vale.com/amazonia.
Estruturado a partir de quatro pilares (mitigação de impacto, recuperação de áreas degradadas, compensações integradas das operações realizadas nas unidades de conservação e estratégia de conservação da biodiversidade), o PGBio conta com a parceria do Museu Paraense Emílio Goeldi e Embrapa Amazônia Oriental. Além da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundo Vale e o Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS).