Crescimento no Estado: Pará é o estado da Região Norte que mais gerou empregos no primeiro semestre
O novo estudo foi produzido pelo Dieese foi elaborado em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), com base em informações do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Everson Costa, técnico do Dieese no Pará, analisa os dados com otimismo e reforça que mesmo em meio a pandemia, em um cenário difícil, o Pará vem conseguindo apresentar números importantes.
“Tem se mantido uma trajetória positiva na contratação de trabalhadores em todo o solo paraense. Ainda em meio a pandemia, em um cenário difícil, o Pará vem conseguindo apresentar importantes números. A taxa de desempregados ainda é significativa, porém, manter uma projeção mês a mês e fechar o semestre com mais empregos gerados, é uma sinalização de que a economia paraense está conseguindo apresentar reação frente ao quadro epidêmico. É importante lembrar também que com o aumento da vacinação, também há uma grande expectativa, já que à medida que a vacinação aumenta, ela dá espaço para que a economia possa voltar de forma ainda mais segura”, detalha Everson.
Os dados analisados mostram que no período de um ano, o Estado também ganha destaque, com saldo de aproximadamente 72 mil ocupações. Alguns setores da economia contribuíram fortemente para que mais empregos fossem gerados, entre eles o comércio, serviço e a construção civil, acompanhados da indústria e do agronegócio.
O secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocêncio Gasparim destaca: “Toda essa movimentação econômica tem sido puxada por fatores que estão diretamente ligados aos investimentos injetados no Estado. A manutenção do plano de vacinação, as políticas fundamentais (entre elas a execução de obras públicas, os investimentos em escolas, estradas, infraestrutura e, também, a manutenção de programas estaduais, com empréstimos e auxílios), foram fundamentais para que esses dados pudessem se manter e se apresentar positivos. O Estado soma R$ 315 milhões voltados aos programas de transferência de renda (Renda 100, Renda 400, Incentiva Mais, Fundo Esperança, Bora Belém) recurso tirado do orçamento para o repasse direto à população, especialmente aos mais carentes e mais atingidos pelos efeitos da pandemia. O resultado positivo que o Pará tem alcançado é fruto da união de esforços das frentes de desenvolvimento e da responsabilidade que esta gestão tem assumido frente à população paraense”.