No Pará, mais de 141 mil irregularidades em ligações de energia
No ano passado, o índice de perdas energéticas no Pará ficou em 30,79%. O que significa que de toda a energia comprada pela Equatorial para atender o Estado do Pará, mais de 30% é perdida. É um aumento de 0,72% em relação ao ano de 2019. Esse percentual faz com que a Equatorial Pará figure na terceira posição de um ranking de perdas composto por 15 distribuidoras de energia do norte/nordeste.
O executivo da área de Segurança da Equatorial Pará, Alex Fernandes, dá destaque para as situações de perigo que o furto ocasiona. “Qualquer intervenção na rede elétrica só pode ser feita por profissionais habilitados e autorizados a fazer algum procedimento na rede de distribuição. Os furtos de energia sempre são praticados por terceiros, que, na maioria dos casos, não possuem habilidade e ocasionam acidentes graves, além de situações de falta de energia”, afirma Alex.
Os danos da irregularidade afetam os pilares da economia de forma significativa, pois o furto propicia a sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Confins), que vêm incluídos nas contas de energia elétrica e cujos recursos arrecadados são repassados integralmente aos Governos Federal e Estadual. Esses recursos poderiam ser investidos na construção de escolas, hospitais, construção e pavimentação de estradas, entre outras melhorias estruturais.
Com base em um incisivo plano de combate às perdas energéticas, que vem sendo desenvolvido desde 2013, a Equatorial Pará mobilizou equipes exclusivas para mapear e eliminar ações de furto de energia em todo o Estado. O trabalho conta com o apoio da Polícia Civil, que é acionada quando há caracterização de furto, e também é feito de acordo com denúncias que a população pode fazer de forma anônima nos canais de atendimento da empresa, como o site (www.equatorialenergia.com.br)