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Conheça Anderson Baranov, o novo Presidente do Simineral

O Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) anunciou, no último dia 15, o nome do novo presidente da entidade. É Anderson Baranov. Natural de São José dos Campos, no interior de São Paulo, se apaixonou pelo estado do Pará e por toda sua cultura. Ano passado, recebeu da Assembleia Legislativa do Pará o título honorífico de Cidadão Paraense. Com 30 anos de carreira, já atuou nas áreas de gestão, vendas, comunicação, gerenciamento de crise e sustentabilidade. Atualmente, é vice-presidente de Relações Governamentais da Hydro para América do Sul.

Confira a entrevista neste portal:

1.  Presidente, quak é a sensação de ocupar  cargo de Presidente do Simineral?

R – É uma honra, para mim, assumir essa posição. É também um desafio muito grande manter o nível que o José Fernando (Gomes Junior, ex-presidente do Simineral) entregou para gente o Sindicato. Eu acho que ele fez um excelente trabalho e colocou a mineração em outro patamar. Quando eu digo “outro patamar”, eu falo em relacionamento. Eu até brinquei com ele no dia da eleição que, uma coisa eu já superei ele, o Simineral vai ter o melhor relacionamento com Secretário da Sedeme que já se viu.

R – O senhor, hoje, é vice-presidente de relações governamentais da Hydro para a América do Sul. Conte um pouco da sua trajetória até aqui.

RESPOSTA: Exatamente, eu tenho essa função dentro da Hydro que é uma multinacional grande e responsável, que vem atuando no mercado de mineração e refino da bauxita e do alumínio em geral no Brasil. Somos 14 mil empregados, e é uma empresa que está crescendo cada vez mais e que tem trazido para o setor discussões importantes em termos de responsabilidade, sustentabilidade, entre outras coisas.

Mas eu comecei minha carreira algum tempo atrás, eu tenho 50 anos, e estou há 30 anos no mercado. Comecei na área de supply chain, onde eu desenvolvi habilidades negociais como comprador. Cresci nessa função em empresas como a Monsanto uma grande indústria química, onde eu pude ser diretor de supply chain. Fui CEO de uma empresa de consultoria, já com bastante ligação na área de relacionamento. E estive no mercado do vidro em duas grandes empresas, a Guardian e a Owens-Illinois. Também passei por empresas nas áreas da construção civil, embalagem, onde eu fiz a parte de Relações Governamentais, Comunicação, fiz também Jurídico, mas sempre mais com o foco em relacionamento e em representar a empresa e a indústria nas discussões importantes no nível federal, estadual e municipal.

3 – Ao longo da sua trajetória, o senhor sempre se dedicou a participar de entidades de classe, correto?

R –  Correto. Eu tive a oportunidade de ocupar cargos em instituições renomadas como a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce); fui presidente do Sindividros, do Rio de Janeiro; Conselheiro do Sindividro de São Paulo com atuações na Fiesp e, há 6 anos, um pouquinho mais, eu fui convidado para entrar na mineração e trabalhar na Hydro. Morei em Belém por 3 anos, conheci muito a cidade de Belém, a cultura paraense, da qual eu sinto muita saudade, mas agora estou em Brasília para defender os interesses também da indústria do alumínio e da própria Hydro… e com muita satisfação eu tive essa oportunidade de interagir com as autoridades paraenses, representando a Hydro, o próprio Simineral, a Fiepa em vários desafios, onde pude aprender bastante também.

4 – O senhor falou aí da sua relação com Belém, o senhor recebeu o título de cidadão paraense.

R -Fiquei muito feliz. No final do ano passado, eu recebi o título de cidadão paraense. Eu acho que depois de toda a história que a gente teve aqui no Pará de altos e baixos, houve um reconhecimento não só para mim, da maneira como  a gente enfrentou os problemas, mas também para a Hydro. A gente pôde endereçar melhor as necessidades da sociedade paraense e trabalhar em alinhamento com as autoridades para que  a gente pudesse continuar crescendo, gerando emprego e riquezas para o Pará.

5- O título de cidadão paraense é um reconhecimento profissional, mas também pessoal, não é presidente?

R – A parte pessoal, eu acho que é bem interessante, porque eu acho que foi identificado, dentro de um relacionamento, a sinceridade com que a gente pode lidar nos momentos mais difíceis e sempre mostrando a preocupação que a gente tem com a sociedade, no entorno da nossa fábrica e das nossas discussões. Mas do ponto de vista pessoal, o que eu fiquei mais feliz é que o profissional da área de Relações Governamentais, ele vive muito do relacionamento. Então, eu diria que a gente fez muitos amigos aqui no Pará. Amizades sinceras e construtivas para a sociedade, porque nem sempre você consegue um relacionamento profissional e pessoal num nível alto. E, aqui no Pará, isso coincidiu. A gente conseguiu fazer muitos trabalhos, profissionalmente falando. Mas a amizade, ela também se construiu. E eu acho que a amizade acaba se construindo não só em momentos bons, mas em momentos difíceis. E o desafio aqui é grande, né? E eu acho que a gente ao longo do tempo, conseguiu conquistar o respeito e a simpatia das pessoas que a gente se relacionou.

6 – Como sua expertise em relações governamentais vai se somar à sua gestão  à frente do Simineral?

R – Eu acho que antes de ter essa parte relacional, eu sou administrador de empresas por formação e eu acho que isso vai ajudar bastante, porque quando você trabalha numa multinacional, você também tem que administrar o seu time, administrar tudo o que tá relacionado à sua atividade. Eu acho que aí a gente já, como primeira decisão, trouxe a Poliana Bentes de volta para a diretoria do Simineral, ela atuava como consultora, mas eu acho que ela tem um histórico… ela fez um excelente trabalho. Vamos usar tudo de bom que foi feito na gestão anterior e dar seguimento. E, logicamente, oportunidades que forem aparecendo para você inovar ou melhorar, a gente vai fazer. Sempre mantendo um bom alinhamento com as outras partes interessadas no entorno do próprio Sindicato e, com certeza, com a participação alinhada dos 13 associados que temos hoje.

7 – O Prêmio Simineral de Comunicação, o Simineral ON, o projeto Turismo na Escola, entre outros, continuam, presidente?

R- Com certeza continuam. Esses projetos estão tomando uma dimensão de reconhecimento alta, são projetos importantes e quando a  gente tem projetos desse tipo, desse nível, a gente tem mais é que manter e, à medida que o tempo vai passando, ir inovando, ir buscando novas ferramentas. Mas eu acho que o sucesso do que está sendo implementado e do que já tá ocorrendo há algum tempo, ele marca  o Simineral positivamente.

8 – O Simineral segue sendo um espaço de interlocução do setor produtivo com governos, insatituições e outras entidades?

R – Sim, continua com esse foco. A gente vai manter debates e reuniões que foram estabelecidas na gestão anterior e vamos buscar, sempre, estar alinhados com as autoridades, com as necessidades da sociedade, representando também os esforços das empresas, os interesses do setor, inclusive, mas ao mesmo tempo, eu acho que é uma ótima oportunidade pra mostrar a responsabilidade que essas empresas têm, hoje, na parte de sustentabilidade, geração de emprego, na parte social… o Simineral teve uma atuação muito importante que nos orgulha durante a pandemia. as empresas se movimentando, sendo solidárias, entendendo a necessidade da população nessa crise toda que estamos vivendo…. eu acho que esse é o grande exemplo a ser seguido e, logicamente, a continuidade disso é essencial pro futuro do sindicato e do setor em si.

9 – O que associados e sociedade, em geral , podem esperar de sua gestão no Simineral?

R Muita dedicação, muito orgulho de estar tendo essa oportunidade… com o foco de dar continuidade ao trabalho já feito que eu avalio como excelente. Sei que nosso ex-presidente, agora secretário, tem um carinho muito grande pelo setor, que ele foi formado; tem muito carinho pela gestão que foi executada por ele mesmo ao longo do tempo e pelas conexões que ele criou. Então eu sei que teremos todo apoio para dar continuidade e, cada vez mais, aumentar a representatividade. Eu acho que a representatividade cresce com o tempo, dentro de uma estratégia e de um planejamento muito bem feito. Então, como nós não estamos mudando radicalmente nada, a continuidade que vai ser dada ela vai, com o tempo, continuar colocando o Simineral no lugar de destaque que merece e sempre envolvido nos principais temas, participando, dialogando… o que é muito importante trazendo soluções e fazendo parte de soluções que vão atender a todas as partes interessadas.

 

 

 

 

 

 

 

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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