Realizados mais de 50 mil atendimentos desde janeiro, em todo o Estado do Pará, pela Policlínica Itinerante
Para o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, as policlínicas amenizam as internações hospitalares por meio da atenção a casos leves e moderados, ainda no estágio inicial da doença. “É uma importante estratégia para levar atendimentos clínicos de covid para a região metropolitana e todo Estado. O governo do Pará está com diversas frentes de trabalho atuando simultaneamente’’, reforçou o secretário.
O fluxo é semelhante ao modelo da Policlínica Metropolitana em Belém, onde passam por triagem, consulta médica e exames para confirmar a Covid-19. Neste ano, os municípios de Altamira, Trairão, Rurópolis, Placas, Itaituba, Soure, Santa Cruz do Arari, Cachoeira do Arari e Salvaterra receberam a visita das equipes de saúde.
Para a Diretora-Executiva da Policlínica Metropolitana Lilian Gomes, a iniciativa está sendo avaliada positivamente. “A ação itinerante que partiu de Belém, na semana passada, para fazer os atendimentos por dois no Marajó, já realizou 418 atendimento. O nosso objetivo é garantir, levar e fortalecer assistência aos municípios. Nós vamos com uma soma de cuidado para garantir a qualidade de vida e reduzir o agravamento de casos’’, acrescentou Lilian.
A capital conta com três unidades móveis instaladas no estacionamento do Hangar e no Mangueirão, como também no Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Para a coordenadora da Policlínica Itinerante, Alessandra Amaral, os serviço das policlínicas tem sido essencial para combater os sintomas leves e moderados da Covid-19. “A Policlínica Itinerante é fundamental e está realizando os atendimentos em todo o estado para tratar os pacientes antes que eles venham agravar. Então eles passam por esse atendimento médico, exames complementares e consequentemente busca a redução do número de internações hospitalares’’, ressaltou a coordenadora.
Para ser atendido nesses locais, o paciente não precisa de encaminhamento: basta levar um documento de identificação oficial. Lá, ele é encaminhado à triagem, onde é verificada a oxigenação do sangue e a pressão arterial. Caso haja necessidade, o paciente é encaminhado ao médico de plantão, que solicita os exames complementares . Todos os testes de RT-PCR são encaminhados ao Laboratório Central do Estado (Lacen).