O Fato do Dia

21 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência: Fisioterapia melhora a qualidade de vida

 

Nesta segunda, 21 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45,6 milhões de brasileiros declararam ter alguma tipo de deficiência. Isto representa 23,9% da população brasileira. A deficiência visual foi a mais presente entre as respostas dos entrevistados e chegou a 35,7 milhões de pessoas. Pelo estudo, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.

Para a coordenadora do curso de Fisioterapia da Estácio, Clícia Cordeiro, qualidade de vida tem um conceito subjetivo, já que pode ter significados diferentes para diferentes pessoas. Isso envolve o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos, além de saúde e educação. “Porém, pode-se dizer que a fisioterapia trabalha com o objetivo de promover independência funcional ao paciente. Ser independente nas suas atividades de vida diária e, além disso, ter possibilidade de ter lazer e vida digna é o objetivo de toda pessoa com deficiência. O desejo do paciente é, muitas vezes, conseguir tomar um banho sozinho ou se alimentar sem ajuda, e aí que a fisioterapia faz o seu papel”, completa Clícia Cordeiro.

Segundo a coordenadora, o nível de melhora não pode ser definido. “Isso vai depender do tipo de deficiência (física, intelectual, visual, múltiplas deficiências), da idade do paciente, da doença de base, da extensão da lesão, do tempo que levou para o socorro ser dado e da intensidade e estímulos dados na reabilitação. Para isso, o fisioterapeuta deve realizar uma avaliação minuciosa no paciente, e a partir daí traçar os objetivos da reabilitação e escolher as técnicas adequadas para que esses objetivos sejam cumpridos”, diz a fisioterapeuta.

A fisioterapia pode ser feita em qualquer idade, pois não existem limites. O fisioterapeuta pode tratar desde o bebê prematuro, com estimulação precoce, até o idoso com mal de Alzheimer. O ser humano tem o que chamamos de plasticidade cerebral, que é a capacidade que o cérebro tem de se readaptar a novas situações e recuperar funções perdidas. A diferença é que a plasticidade precisa ser estimulada. Se a pessoa que teve um AVC não entrar em um programa de fisioterapia, provavelmente pode nunca mais recuperar a função. Com isso, sua independência funcional fica comprometida e a qualidade de vida declina.

A fisioterapeuta explica que não tem como se estimar o aumento de sobrevida de quem faz a fisioterapia. “O prolongamento de vida do paciente vai depender de fatores específicos, tipo e gravidade da doença, idade etc. Na verdade, o objetivo da fisioterapia é melhorar a funcionalidade e promover maior independência ao paciente. Ainda que seja um paciente com uma doença terminal”, completa Clícia Cordeiro. 

Fonte do Banner: Divulgação 

Texto: Rosana Pinto da Agência Eko

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guaranyjr

Guarany Jr Prof. de Graduação e Pós de Marketing, Jornalismo e Propaganda, Jornalista, Comentarista, Consultor, Administrador, Palestrante - Belém - Pará - Brasil.

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